A Federação e o Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs/Ciergs) estão sob nova direção. Gilberto Porcello Petry assumiu na noite desta terça-feira (18), oficialmente, a presidência da entidade para a gestão 2017/2020, sucedendo Heitor José Müller após duas gestões consecutivas. Nesse período, ele também passa a administrar o Serviço Social da Indústria (Sesi-RS), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-RS) e o Instituto Euvaldo Lodi do Rio Grande do Sul (IEL-RS).
Cerca de 2 mil pessoas compareceram a solenidade no Teatro do Sesi. Participaram da solenidade o governador do Estado, José Ivo Sartori, e o vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Glauco José Côrte que também preside a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). No evento, Petry comprometeu-se a ser um porta-voz dedicado e esforçado do setor. Para Petry, o empresariado enfrenta uma lista de situações e imposições contrárias à produção. Entre elas, a enorme burocracia, a tributação elevada, o crédito seletivo caro, os juros elevados e o diminuto investimento na infraestrutura e logística.
Petry não arrisca prever quando o Brasil sairá da atual crise, provocada especialmente pela instabilidade política. “As empresas estão sofrendo, as despesas aumentaram muito”, declarou. Porém, ele percebe os primeiros sinais de reação na economia, e a indústria do Rio Grande do Sul tem participação fundamental neste contexto, por toda a sua inovação tecnológica, a capacidade de produção e a importância para o comércio exterior nacional. Segundo dados do Ministério do Trabalho divulgados nesta segunda-feira, a economia do Rio Grande do Sul gerou 1,1 mil postos de trabalho formal no primeiro semestre de 2017. No país, a indústria de transformação foi o único dos quatro subsetores a apresentar resultado positivo. “Se o Brasil crescer entre 0,4% e 0,5% em 2017 já será um bom avanço”, acredita Petry. ( Fonte: Amanhã).
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