O projeto de Lei nr.104 do executivo municipal que criou o conselho municipal de defesa do meio ambiente é intrigante. Qual a verdadeira intenção em ampliar o número de conselheiros em um conselho que antes tinha cerca de 20 membros? Na lista dos representantes das entidades e órgãos que compõem o novo conselho, que tem 48 representantes, estão instituições como APAE, Coordenadoria Regional de Educação, representantes dos grupos de terceira idade e da Associação Bentogonçalvense de Jeep e Jet clube. Ora convenhamos, que contribuição estas entidades poderão dar ao meio ambiente? Tudo muito discutível e duvidoso.
O PT meche em entidades e em conselhos sob o pretexto de que seu governo trabalha pela inclusão e participação popular e não pela exclusão.
Nos dias atuais o que se vê mais no Brasil é a politicagem em detrimento da política. Mas que politicagem? Acordos, a troca de cargos e de apoios políticos e vários outros tipos de atos que aos desavisados podem passar batido. Um caso comum de politicagem é a prática de dar cargos para os partidos que apoiaram determinados governantes nas eleições.
Se o aumento da participação popular se der democraticamente respeitando critérios justos, técnicos, onde as instituições e seus representantes tenham a devida capacidade de conhecimento e bom senso com contribuições substanciais e não simplesmente interesses pessoais ou políticos vá lá, mas o que não podemos aceitar é mais pessoas que serviram de base eleitoral para qualquer governo que seja.
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