Seguro para indústria moveleira segue caro
Há tempos que o setor moveleiro encontra dificuldades para a contratação de apólices de seguros destinadas a cobertura multirisco de suas fábricas. Algumas seguradoras não aceitam o seguro devido ao alto risco verificado em algumas fábricas de móveis que operam com produtos de fácil combustão como: madeira, papel, plásticos, entre outros.
No entanto há indústrias que promoveram investimentos com vistas a reduzir o risco adotando medidas preventivas como , por exemplo, brigadas de incêndio, hidrantes, vigilância monitorada, entre outros. Investir em sistemas de prevenção significa redução nos preços das apólices. No entanto o setor ainda reclama dos preços.
“No nosso ramo, existe o risco, pois usamos produtos como madeira, aglomerado e espumas. A indústria moveleira tem essa necessidade e as empresas não estão renovando os seguros, muito pelo valor elevado” revela o presidente do Sindmóveis- Sindicato das Indústrias do Mobiliário- Glademir Ferrari.
De acordo com o corretor de seguros Álvaro Lorenzi da Associação dos Corretores de Seguros de Bento Gonçalves, é importante que os empresários promovam melhorias nos sistemas de prevenção de incêndios“ a melhor coisa do seguro é a prevenção e não o sinistro” diz.
Para orientar, as seguradores disponibilizam avaliadores de risco que podem realizar trabalhos técnicos de inspeção e de avaliações técnicas antes mesmo da contratação das apólices.No Rio Grande do Sul, são cerca de 2,2 mil empresas e, no país, mais de 15 mil.
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