Para diretor do Ibravin, boicote dos vinhos é "patrocinado". Carlos Paviani avalia que a decisão de alguns restaurantes de retirar da carta de vinhos, os nacionais, tem caráter político.

A tentativa de adoção de salvaguardas na Organização Mundial do comércio (OMC) para proteger os vinhos brasileiros da concorrência dos estrangeiros estabeleceu uma polêmica e provocou reação contrária de importadoras, restaurantes e até vínicolas nacionais. De um lado, entidades lideradas pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) defendem cotas de importação para elevar a participação no consumo dos atuais 19% para 30%. De outro, empresas especializadas e donos de restaurantes promovem boicotes aos rótulos brasileiros e acusam as instituições de tentar elevar as alíquotas de importação de 27% para 55%.

Para o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Paviani, toda polêmica é precipitada. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) só deverá decidir se adota a medida em quatro ou seis meses. De acordo com o órgão, não é possível afirmar se serão adotadas e, tampouco, de que natureza serão as possíveis restrições. Na opinião de Paviani, a ação protagonizada pelos restaurantes no centro do Brasil tem caráter político e é corroborada por empresas de importação que costumam patrocinar as cartas de vinho dos estabelecimentos. (ouça entrevista)
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Milan Tomic

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