Eleições e a imprensa
Estamos em ano eleitoral. Prefeitos e vereadores estão, teoricamente, próximos da vida dos cidadãos. Seus acertos e erros repercutem intensamente no cotidiano da cidadania. O eleitor, portanto, deve ficar esperto. Campanhas , promessas , áudio e imagens produzidas farão parte, mais uma vez, do marketing dos candidatos. Assistiremos e ouviremos diariamente, a um bem produzido programa de governo, produzido para seduzir o grande público, mas em muitos casos de promessas irrealizáveis.
Nós, jornalistas, somos (ou deveríamos ser) o contraponto . O nosso papel é ouvir as pessoas, conhecer suas queixas, identificar suas carências e cobrar soluções dos candidatos. O centro do debate tem de ser o cidadão, as políticas públicas; Mas estamos calados. De mãos amarradas, de boca vigiada.
O leitor espera uma imprensa combativa, disposta a exercer o seu intransferível dever de denúncia. É preciso mostrar os eventuais descompassos entre o discurso e a realidade. Um bom jornalismo de serviço. Mas como? Estamos calados, de mãos amarradas, de boca vigiada.
Infelizmente torcemos para que o eleitor saiba entender e escolher de acordo com suas convicções.
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