Fosse em uma empresa, o que aconteceria com Lula?
Em seu primeiro emprego, um recém-formado foi encarregado de comprar material de rotina para abastecer o escritório da empresa. Fez a cotação e escolheu o fornecedor pelos critérios do melhor preço e qualidade. Quando foram fechar o negócio, o vendedor lhe perguntou: "E como eu te pago os 10%?"
"Que 10%?", perguntou o rapaz. O vendedor explicou que, pela praxe, ele tinha direito a comissão por tê-lo escolhido. O novato ofendido, pediu que ele desse o desconto no preço da compra, enquanto o vendedor o olhava com a expressão de quem constata estar diante de um trouxa.
Em uma empresa, na iniciativa privada, quando os funcionários conspiram contra o negócio, quando unem-se para fraudar a companhia, para desviar dinheiro, para obter vantagem nas negociações (na maioria das vezes em compras), quando usam da influência para indicar alguém, promover um funcionário, ou garantir o emprego de um funcionário improdutivo, a demissão por justa causa é a menor das penalidades. Quem corrompe enfrenta normalmente problemas sociais, econômicos e até morais. No mercado de trabalho, ficam muitas vezes na “geladeira”.
Há empresas que corrompem fiscais para sonegar impostos, que degradam o meio ambiente ou que instruem seus funcionários a fazerem o ilícito. Especialmente quando o assunto é o caixa 2, ou a mercadoria sem nota.
Em muitas empresas a confiança em um executivo, gerente, supervisor acaba por se traduzir em autonomia de decisão e frouxidão no controle.
Mas quando todo esse cenário, de corrupção na empresa é sabido pelo dono, é sabido pelo presidente, é sabido mas não é combatido. Será possível imaginar na iniciativa privada que o dono saiba de tudo e não tome nenhuma providência. Acho pouco provável, pois nenhum empresário vai tolerar que estejam lhe roubando.
Então o que dizer de Lula. Ficará por isso mesmo? Continua blindado? Não teria que explicar porque sabia de tudo e não fez nada?
Apesar de Lula continuar insistindo em dizer que o mensalão não existiu, os ministros do STF estão provando brilhantemente que houve, sim, escandalosa operação de desvio de dinheiro público para a compra de aliados do PT . O julgamento aparenta estar caminhando bem e parece que a “pizza” vai ficar para a próxima. Como todo brasileiro, espero que os culpados sejam punidos exemplarmente, da forma correta e justa, para que se inibam atos de corrupção futuros.
Fosse em uma empresa, o que aconteceria com Lula?
Em seu primeiro emprego, um recém-formado foi encarregado de comprar material de rotina para abastecer o escritório da empresa. Fez a cotação e escolheu o fornecedor pelos critérios do melhor preço e qualidade. Quando foram fechar o negócio, o vendedor lhe perguntou: "E como eu te pago os 10%?"
"Que 10%?", perguntou o rapaz. O vendedor explicou que, pela praxe, ele tinha direito a comissão por tê-lo escolhido. O novato ofendido, pediu que ele desse o desconto no preço da compra, enquanto o vendedor o olhava com a expressão de quem constata estar diante de um trouxa.
Em uma empresa, na iniciativa privada, quando os funcionários conspiram contra o negócio, quando unem-se para fraudar a companhia, para desviar dinheiro, para obter vantagem nas negociações (na maioria das vezes em compras), quando usam da influência para indicar alguém, promover um funcionário, ou garantir o emprego de um funcionário improdutivo, a demissão por justa causa é a menor das penalidades. Quem corrompe enfrenta normalmente problemas sociais, econômicos e até morais. No mercado de trabalho, ficam muitas vezes na “geladeira”.
Há empresas que corrompem fiscais para sonegar impostos, que degradam o meio ambiente ou que instruem seus funcionários a fazerem o ilícito. Especialmente quando o assunto é o caixa 2, ou a mercadoria sem nota.
Em muitas empresas a confiança em um executivo, gerente, supervisor acaba por se traduzir em autonomia de decisão e frouxidão no controle.
Mas quando todo esse cenário, de corrupção na empresa é sabido pelo dono, é sabido pelo presidente, é sabido mas não é combatido. Será possível imaginar na iniciativa privada que o dono saiba de tudo e não tome nenhuma providência. Acho pouco provável, pois nenhum empresário vai tolerar que estejam lhe roubando.
Então o que dizer de Lula. Ficará por isso mesmo? Continua blindado? Não teria que explicar porque sabia de tudo e não fez nada?
Apesar de Lula continuar insistindo em dizer que o mensalão não existiu, os ministros do STF estão provando brilhantemente que houve, sim, escandalosa operação de desvio de dinheiro público para a compra de aliados do PT . O julgamento aparenta estar caminhando bem e parece que a “pizza” vai ficar para a próxima. Como todo brasileiro, espero que os culpados sejam punidos exemplarmente, da forma correta e justa, para que se inibam atos de corrupção futuros.
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