Deu na Folha
O avanço do gasto com seguro-desemprego e abono salarial, de 192% entre 2002 e 2012, fez com que setores do governo federal trabalhem para mudar as regras de concessão dos benefícios.Mesmo com a taxa de desemprego praticamente congelada em patamar historicamente baixo, a previsão oficial é que o pagamento desses benefícios vai consumir R$ 42,5 bilhões neste ano.
Proposta encaminhada pelo Ministério da Fazenda ao Planalto, defende a elevação do período mínimo de trabalho para obtenção do seguro, hoje de seis meses, para até 18 meses, e a redução das parcelas de acordo com as solicitações.
Em 2003, a taxa média anual de desemprego era de 12,3%, e as despesas com seguro e abono somavam R$ 13,7 bilhões. Em 2012, a taxa de pessoas sem trabalho caiu para 5,5%, mas o gasto subiu para R$ 40 bilhões.
Para o Ministério do Trabalho, três fatores explicam o avanço dos gastos.O aumento da formalidade é um deles --o número de trabalhadores com carteira assinada (e, portanto, direito a benefícios) quase dobrou no período. Outros motivos são o reajuste do benefício e a alta rotatividade do emprego.
Até que enfim ... Não sou contra o seguro-desemprego, um benefício criado para auxiliar o colaborador em algumas situações. Mas é preciso rever as normas para a liberação do referido seguro.Conheço pessoas que trabalham 8 meses por ano e passam o resto vivendo do seguro-desemprego, enquanto as empresas têm dificuldades em contratar. As pessoas não valorizam o emprego porque hoje existem muitos benefícios, e o pior o governo não cobra nada em troca.
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