A discrepância entre os resultados apresentados pelas mais recentes pesquisas eleitorais divulgadas chamam a atenção. Como pode haver tanta diferença entre os dados “científicos” apresentados por Institutos que mantém , segundo eles, em seus quadros pesquisadores, matemáticos, cientistas políticos ?
Senão vejamos:
Em apenas sete dias os números são discrepantes. A revista Época publicou pesquisa alvo de reclamação do PT à justiça eleitoral, de um tal instituto Paraná na qual Aécio Neves aparece com 54% e Dilma Rousseff com 46% no segundo turno. Apesar de o instituto ser totalmente desconhecido, a revista da Globo destacou a pesquisa. Outro caso é de um tal de Veritá. Nunca ninguém ouviu falar nele.
Em sete dias
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Aécio
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Dilma
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Sensus
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58,8%
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41,2%
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Vox Populi
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44%
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45%
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Paraná
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54%
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46%
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Datafolha
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51%
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49%
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Ibope
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55%
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45%
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Veritá
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54,5%
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45,2%
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No Rio Grande do Sul, aconteceu algo pior: o Ibope conseguiu errar de forma espantosa a própria pesquisa de boca-de-urna (também errou no Rio de Janeiro). Depois de meses dizendo que a candidata Ana Amélia Lemos, do PP, era a franca favorita para vencer a eleição a governador.
A verdade é que números nesta fase pré-eleições, dizem menos que tendências. E em favor dos pesquisadores cabe ressaltar: pesquisas de verdade ainda existem, institutos não sei .
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