Delação agrava situação de Lula em relação a sítio de Atibaia

Detalhes dados por delatores da Odebrecht sobre a participação da construtora na reforma de um sítio em Atibaia agravaram a situação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alvo de inquérito sobre o caso na Justiça do Paraná. Destacado pela empresa para acompanhar a reforma, o engenheiro Emyr Diniz Costa Junior disse que ajudou a elaborar contrato falso para esconder a participação da Odebrecht e comprou cofre para guardar R$ 500 mil repassados, em espécie, pela empresa. Segundo ele, o dinheiro saiu do “departamento da propina. m um dos trechos do depoimento de 32 minutos à PGR, o engenheiro explicou aos procuradores como auxiliou o advogado Roberto Teixeira – amigo do ex-presidente – e o ex-dirigente da Odebrecht Alexandrino Alencar a redigir um contrato falso para maquiar o envolvimento da construtora na reforma do sítio. Os investigadores da Lava Jato dizem que há indícios de que a propriedade pertenceria ao ex-presidente da República e de que a escritura apenas oculta o nome do verdadeiro dono. O engenheiro contou no depoimento que a reforma do sítio de Atibaia incluiu a construção de uma casa para os seguranças da Presidência da República que atuavam na equipe de Lula, suítes na casa principal, duas áreas de depósitos para adega e quarto de empregada, sauna, conserto de vazamento da piscina e conclusão de um campo de futebol. Dono da Odebrecht, o empresário Emilio Odebrecht afirmou em depoimento, no acordo de delação premiada, que a reforma do sítio de Atibaia custou à construtora cerca de R$ 700 mil.
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Milan Tomic

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