O ressarcimento das perdas na poupança durante os planos econômicos Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2, das décadas de 1980 e 1990, deve ficar entre R$ 8 bilhões e R$ 16 bilhões. Nesta terça-feira, representantes de poupadores e bancos voltam a se reunir para discutir o acordo que encerrará ações que tramitam há quase três décadas na Justiça. A expectativa é de que o acordo seja fechado até o fim deste mês. Se isso ocorrer, os pagamentos poderiam ser iniciados antes do Natal. Os quatro planos econômicos, lançados na tentativa de conter a inflação, que chegava a quatro dígitos por ano, e o déficit público - quando o governo gasta mais do que arrecada -, congelaram salários, alugueis e preços, aumentaram impostos e alteraram as regras de cálculo para correção monetária que deveria ser aplicada às cadernetas de poupanças. Com isso, os bancos causaram perdas no rendimento das poupanças que variam entre 8% e 45%. Os valores a serem corrigidos dependem do valor aplicado nas cadernetas de poupança, dos fatores de correção e das perdas decorridas de cada plano econômico. Quem ajuizou ações dentro do prazo máximo de cinco anos após a ocorrência do fato, tem direito.
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