A última de Gilmar Mendes, ministro do STF e do TSE foi mandar soltar o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho. Gilmar concedeu o habeas corpus como ministro do TSE. Na decisão, Gilmar afirma que não verificou a "presença dos requisitos autorizadores da prisão preventiva", e que, na decisão que mandou prender o ex-governador, o TRE não "indica, concretamente, nenhuma conduta atual do paciente (Garotinho) que revele, minimamente, a tentativa de afrontar a garantia da ordem pública ou econômica, a conveniência da instrução criminal ou assegurar a aplicação da lei penal".
De fato, Gilmar Mendes anda soltando muita gente. No sábado (19) mandou soltar Jacob Barata Filho e o ex- Lélis Teixeira, Cláudio Sá Garcia de Freitas, Marcelo Traça Gonçalves, Enéas da Silva Bueno e Octacílio de Almeida Monteiro, todos envolvidos no esquema de corrupção com o transporte de passageiros e governo no Rio. Gilmar mandou soltar a mulher do Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo
Gilmar também já soltou o deputado estadual do Mato Grosso, maior ficha suja do país com 100 inquéritos de corrupção, José Riva. Soltou o médico estuprador Roger Abdelmassih, Celso Pita e Naji Nahas, Daniel Dantas, Marcos Valério e por aí vai.
Mas que fique claro. O ministro age segundo suas convicções. Não está fazendo nada de ilegal ou irregular, apenas dando sua interpretação pessoal às leis e aos códigos, o que é uma prerrogativa soberana do juiz, o que para a população soa como injustiça.
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