A intervenção federal na segurança pública do Rio, decretada na sexta-feira (16) pelo presidente Michel Temer, poderá esbarrar no sucateamento da estrutura das forças policiais, que tem se agravado nos últimos anos.
Os 45 mil homens da PM e outros 10 mil da Polícia Civil serão o principal instrumento de trabalho do general do Exército Walter Souza Braga Netto, indicado como interventor federal no Estado. Ele é que definirá o plano de segurança que será colocado em prática pelas polícias locais.
As polícias do Rio vivem rotina de deficit de pessoal, escassez de armamentos e coletes à prova de balas. Faltam investimentos em investigação, formação de novos policiais e estrutura de apoio médico e psicológico para os agentes.
Hoje, os policiais estão com o 13º salário do ano passado em atraso. Nem todas as bonificações de trabalho fora da escala foram pagas até agora.
A falta de estrutura atinge em cheio o moral da tropa policial e torna os agentes vítimas da criminalidade. Somente neste ano, 16 PMs foram assassinados no Estado foram 134 em 2017. As informações são da Folha de SP.
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