Depois de 14 anos de tramitação no Supremo Tribunal Federal, foi arquivado nesta segunda-feira um inquérito que investigava o senador Romero Jucá (MDB-RR) por crimes de peculato. O ministro Marco Aurélio Mello, relator da apuração no STF, determinou o arquivamento com base em um pedido da Procuradoria-Geral da República, segundo a qual não foram encontrados, até o momento, indícios de que Jucá cometeu os delitos e que as infrações, supostamente cometidas entre 1999 e 2001, já teriam prescrito. À época, o senador era filiado ao PSDB. O Código Penal determina que o crime de peculato, cuja pena máxima é de 12 anos de prisão, prescreve em até 16 anos, contados desde o cometimento do delito. Dezessete anos transcorreram desde o suposto crime de Romero Jucá e o arquivamento pedido pela Procuradoria Geral da República.
Presidente do PMDB e líder do governo do presidente Michel Temer (MDB) no Senado, Romero Jucá era investigado pelo suposto desvio de recursos federais destinados à cidade de Cantá (RR), a cerca de 30 quilômetros de Boa Vista (RR).
Romero Jucá ainda é alvo de outros doze inquéritos no Supremo Tribunal Federal, a maioria aberta a partir de investigações da Operação Lava Jato.
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