Mais cedo, na capital catarinense, Lula já havia falado no mesmo tom. "Não nos provoquem. Se derem um tapa na nossa cara, a gente não vai apenas virar para o lado, a gente vai retribuir até eles aprenderem a viver democraticamente", disse. Em Chapecó, o petista conviveu com o mesmo cenário tenso que tem enfrentado em sua caravana pela região Sul.
Segundo a Polícia Militar, manifestantes contrários à presença do ex-presidente chegaram a cercar acessos à cidade —a caravana usou, então, uma rota alternativa. Antes antes mesmo da chegada de Lula à Praça Coronel Bertaso, às 21h, esses grupos entraram em confronto com apoiadores do petista.
Em São Miguel do Oeste a caravana foi atacada. "Agora fomos atacados em São Miguel do Oeste", escreveu o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), às 15h24. "Polícia assistiu. Poderia ter ocorrido uma tragédia. Pedras. Ovos. Pau. Polícia ria. E olhava. Gravíssimo. Criminoso o que está acontecendo", disse, o parlamentar do RS. As pedradas chegaram a trincar os vidros de dois dos três ônibus que integram o grupo, entre eles o veículo em que Lula viajava. Cerca de trinta manifestantes fecharam o trevo de acesso à cidade. Quando a caravana parou, os limpadores de para-brisas dos ônibus foram arrancados, diversos ovos atirados contra os vidros dos veículos, seguidos de pedras. Um dos ovos atingiu o carro da reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.Há alguns metros, policiais militares acompanharam, mas não interferiram na manifestação.
O clima de animosidade é incentivado por Lula e sua trupe. Basta ver seus discursos.
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