Na antevéspera do registro da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, defendeu ontem a Lei da Ficha Limpa, que torna inelegíveis condenados por órgão colegiado da Justiça. “Leis eleitorais, nacionais, da maior importância, são de iniciativa popular”, disse a ministra. “A chamada Lei da Ficha Limpa foi um conjunto de cidadãos que levou ao Congresso Nacional aquilo que lhe parecia próprio.” Cármen afirmou que essa lei foi “considerada pela ONU uma das melhores que existem”. Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro e preso desde abril, Lula já teve sua condenação confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região.
Também ontem, o ex-governador da Bahia Jaques Wagner lançou um alerta ao PT: “Se temos uma estratégia de substituição, nós não vamos ter a vida inteira para expor o (Fernando) Haddad”, disse. Haddad e o próprio Wagner são apontados como possíveis substitutos de Lula.
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