O candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) recebeu alta às 10h deste sábado (29) após 23 dias internado. Ele estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, desde 7 de setembro, um dia após sofrer uma facada no abdômen durante ato de campanha e passar por cirurgia em Juiz de Fora (MG). Ele precisou passar por duas cirurgias desde então.
Bolsonaro saiu do hospital às 13h45 rumo ao Aeroporto de Congonhas, onde embarcou para o Rio de Janeiro, às 15h45, sob vaias e aplausos. No final da tarde, ele já estava em sua casa na capital fluminense.
Segundo informações da Folha, Bolsonaro (PSL) e sua equipe chegaram em carros da Polícia Federal e foram os últimos a embarcar, sob forte esquema de segurança.
A presença do deputado federal no avião provocou tumultos, gritos de apoio ("mito" e "ele sim") e de protesto ("fascista", "lixo" e "ele não") e a desistência de dois passageiros, que não quiseram viajar com Bolsonaro. Houve ainda vaias e aplausos. A confusão atrasou a decolagem em 20 minutos.
Quando a informação de que o candidato estaria no voo começou a circular, alguns passageiros passaram a reclamar em voz alta ou a sacar celulares para filmar a movimentação na entrada da aeronave.
Uma senhora que brigou com comissários de bordo para não deixar sua poltrona, na segunda fileira, passou a comemorar e gritar que ficaria até "na cozinha" para que Bolsonaro entrasse no avião.
Quando isso ocorreu, parte dos passageiros gritou repetidamente "mito", alcunha pela qual ele ficou conhecido entre apoiadores, e outra parte se manifestou dizendo que "ele não", slogan do movimento que protesta contra ele em diversas cidades brasileiras nesse sábado contra o candidato.
Um passageiro, mais exaltado, gritou ironicamente "viva a tortura" para apoiadores do presidenciável, que é capitão da reserva do Exército. "Viva o PT", rebateu um oponente.
Durante o bate-boca, o passageiro contrário a Bolsonaro acrescentou "ignorância" e "ditadura militar" aos seus "vivas".
"Vai lá conversar com seu ídolo em Curitiba", disse o apoiador de Bolsonaro citando a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Gente, respeita a opinião dos outros", interveio uma mulher.
Bastante irritado, um homem que estava sentado na poltrona 8F disse que estar "torcendo para o avião cair" com Bolsonaro dentro. "Moço, não fala isso não", respondeu uma mulher, que não o conhecia. O passageiro insistiu: "Estou quase saltando do avião, credo".
Não tardou muito e ele perguntou a uma aeromoça se podia desistir do voo, o que lhe foi permitido.
Durante o voo, ele deu uma breve entrevista a uma repórter da TV Globo. Em sua conta no Twitter, Bolsonaro escreveu: "Obrigado a todos pelas manifestações de carinho que pude ver no percurso de volta e em todo Brasil!".
Bolsonaro saiu do hospital às 13h45 rumo ao Aeroporto de Congonhas, onde embarcou para o Rio de Janeiro, às 15h45, sob vaias e aplausos. No final da tarde, ele já estava em sua casa na capital fluminense.
Segundo informações da Folha, Bolsonaro (PSL) e sua equipe chegaram em carros da Polícia Federal e foram os últimos a embarcar, sob forte esquema de segurança.
A presença do deputado federal no avião provocou tumultos, gritos de apoio ("mito" e "ele sim") e de protesto ("fascista", "lixo" e "ele não") e a desistência de dois passageiros, que não quiseram viajar com Bolsonaro. Houve ainda vaias e aplausos. A confusão atrasou a decolagem em 20 minutos.
Quando a informação de que o candidato estaria no voo começou a circular, alguns passageiros passaram a reclamar em voz alta ou a sacar celulares para filmar a movimentação na entrada da aeronave.
Uma senhora que brigou com comissários de bordo para não deixar sua poltrona, na segunda fileira, passou a comemorar e gritar que ficaria até "na cozinha" para que Bolsonaro entrasse no avião.
Quando isso ocorreu, parte dos passageiros gritou repetidamente "mito", alcunha pela qual ele ficou conhecido entre apoiadores, e outra parte se manifestou dizendo que "ele não", slogan do movimento que protesta contra ele em diversas cidades brasileiras nesse sábado contra o candidato.
Um passageiro, mais exaltado, gritou ironicamente "viva a tortura" para apoiadores do presidenciável, que é capitão da reserva do Exército. "Viva o PT", rebateu um oponente.
Durante o bate-boca, o passageiro contrário a Bolsonaro acrescentou "ignorância" e "ditadura militar" aos seus "vivas".
"Vai lá conversar com seu ídolo em Curitiba", disse o apoiador de Bolsonaro citando a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Gente, respeita a opinião dos outros", interveio uma mulher.
Bastante irritado, um homem que estava sentado na poltrona 8F disse que estar "torcendo para o avião cair" com Bolsonaro dentro. "Moço, não fala isso não", respondeu uma mulher, que não o conhecia. O passageiro insistiu: "Estou quase saltando do avião, credo".
Não tardou muito e ele perguntou a uma aeromoça se podia desistir do voo, o que lhe foi permitido.
Durante o voo, ele deu uma breve entrevista a uma repórter da TV Globo. Em sua conta no Twitter, Bolsonaro escreveu: "Obrigado a todos pelas manifestações de carinho que pude ver no percurso de volta e em todo Brasil!".
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