Por Talita Fernandes e Gustavo Uribe - Folha de S.Paulo
Em meio à divergência de opiniões, ações consideradas importantes e até promessas de campanha têm sido colocadas em segundo plano —e algumas medidas relevantes perdem espaço no noticiário, sufocadas pelas crises.
A comunicação do governo é o exemplo mais evidente dessa divergência. As redes sociais do presidente, em especial o Twitter, destoam do tom dos comunicados oficiais do Palácio do Planalto.
Enquanto o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, adota uma postura apaziguadora nos pronunciamentos diários à imprensa, as postagens nas contas de Bolsonaro seguem o mesmo tom belicoso do período da campanha.
As diferenças se devem ao fato de o gabinete pessoal do presidente hoje ser controlado pelo grupo ideológico, que cuida das redes, enquanto a estrutura oficial de comunicação com a imprensa é comandada pelos militares.
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