Moro manda PF apurar inclusão indevida de Hélio Negão em inquérito

Reportagem de Breno Pires no Estado de S.Paulo informa que a investigação da Polícia Federal identificou o delegado Leonardo Tavares, lotado na Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários (Deleprev) no Rio de Janeiro, como o principal suspeito de tentar direcionar uma apuração de crime previdenciário para um alvo chamado “Hélio Negão”, o mesmo apelido usado pelo deputado Hélio Fernando Barbosa Lopes (PSL-RJ), amigo do presidente Jair Bolsonaro.

A investigação, que partiu de uma determinação do ministro Sergio Moro, apura suposta fraude de policiais federais numa investigação. A suspeita é que tenha havido a tentativa de direcionar uma investigação de crime previdenciário para um alvo chamado “Hélio Negão”, mesmo apelido usado pelo deputado Hélio Fernando Barbosa Lopes (PSL-RJ), amigo do presidente Jair Bolsonaro. A inclusão fraudulenta teria como objetivo colocar o governo federal contra a superintendência da corporação no Estado. O órgão esteve no centro de um embate entre a PF e Bolsonaro em agosto, quando o presidente anunciou que substituiria o superintendente regional Ricardo Saadi.
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Milan Tomic

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