O ministro disse, que a hipótese de deixar a pasta é uma "onda" que se formou na imprensa.
Ele reafirmou que não cogita sair do governo, apesar da instabilidade política que o envolve depois do esvaziamento do ministério por determinação de Jair Bolsonaro. O presidente mandou demitir auxiliares de Onyx e transferiu o Programa de Parceria de Investimentos (PPI), subordinado a Onyx, para o Ministério da Economia, de Paulo Guedes.
“Ninguém está cogitando qualquer tipo de saída. Conversei com generais, ministros, com todo mundo. Isso é uma onda que se formou em Brasília, na imprensa”, disse Onyx .
O ministro ainda relembrou sua relação com Bolsonaro. “Lutei muito quando ninguém apostava nele. Eu tinha uma postura rara, acreditava nele. Nós começamos praticamente sozinhos. Nós e mais dois deputados. Tenho muita confiança nele. E ele em mim.”
Nesta segunda-feira, Onyx será o representante do presidente Jair Bolsonaro na sessão de abertura dos trabalhos do Congresso. O ministro levará ao Parlamento a mensagem presidencial, que foi revisada por Bolsonaro hoje.
Onyx adiantou que, além de ressaltar a importância das reformas administrativa e tributária, a mensagem trata ainda do combate à criminalidade e à corrupção e do fortalecimento da imagem do país no exterior.
“Nós recuperamos no primeiro ano [de governo] a confiança interna no Brasil e recuperamos a confiança externa no Brasil. Hoje, onde quer que a gente vá, os países olham para o Brasil com certeza e que aqui tem presente e tem bom futuro, quer para o investidor externo, quer para o investidor brasileiro e quer para a sociedade brasileira”, disse.
Para 2020, Onyx disse que a articulação política não muda, continuará sob o comando do general Luiz Eduardo Ramos, chefe da secretaria de Governo. Ele avaliou que as dificuldades entre Executivo e Legislativo são normais em todo governo pelos muitos interesses envolvidos.
“Este é um governo que vem fazendo uma série de reformas, fizemos a maior reforma previdenciária que um país ocidental fez em uma única vez. Estamos trabalhando com a reforma do pacto federativo”, lembrou.
Segundo Onyx, durante décadas, prefeitos e governadores vieram a Brasília “apenas de pires na mão” em busca de uma fatia no Orçamento federal. “Nós mandamos ainda no ano passado uma reforma do Estado brasileiro que vai permitir a reformulação do pacto federativo, onde estados e municípios terão ferramentas para combater crises fiscais”, afirmou.
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