Ora, qualquer brasileiro medianamente informado sobre a história deveria, no entanto, saber que, com todos os seus defeitos, ninguém ainda encontrou uma fórmula melhor do que a democracia para que uma sociedade viva em harmonia no tocante a suas liberdades e direitos. Intervenção militar mais do que um retrocesso significa ameaça a tudo que se conquistou até agora.
Triste nação que tem como instituição mais expressiva o Exército e cuja segurança e tranquilidade repousam nas Forças Armadas. Esta incumbência é da alçada do conjunto da sociedade, cabe aos governantes indicados pelo povo.
Na política, na família ou em qualquer relacionamento humano, nada é capaz de substituir o diálogo. Nunca a força imposta pelas armas, ou pela rigidez da disciplina fez a humanidade crescer no melhor que possui.
Ainda temos uma longa caminhada a ser feita pela universalização de direitos e a distribuição da riqueza no país. Ela passa necessariamente pela ampliação da participação social na política. É preciso radicalizar a democracia, sem mais nem um retrocesso.
Triste nação que tem como instituição mais expressiva o Exército e cuja segurança e tranquilidade repousam nas Forças Armadas. Esta incumbência é da alçada do conjunto da sociedade, cabe aos governantes indicados pelo povo.
Ainda que a democracia brasileira tenha muito que se fortalecer a intervenção tem que vir pelo voto.
Não é compreensível se desejar a volta de um período marcado pelo assassinato dos opositores do regime. Aliás, foi no regime militar que se aprofundou a corrupção ainda tão presente na sociedade brasileira e da qual muitos que fizeram as carreatas neste domingo repudiam. Foram os ditadores, a serviço das classes dominantes, que contribuíram para que a falta de transparência e de respeito ao dinheiro público se tornasse um problema estrutural no Brasil. Foi nesse período que cresceu a concentração de renda e riquezas, acompanhada da concentração de poder. Por isso, é um erro achar que os militares irão resolver.
Não é compreensível se desejar a volta de um período marcado pelo assassinato dos opositores do regime. Aliás, foi no regime militar que se aprofundou a corrupção ainda tão presente na sociedade brasileira e da qual muitos que fizeram as carreatas neste domingo repudiam. Foram os ditadores, a serviço das classes dominantes, que contribuíram para que a falta de transparência e de respeito ao dinheiro público se tornasse um problema estrutural no Brasil. Foi nesse período que cresceu a concentração de renda e riquezas, acompanhada da concentração de poder. Por isso, é um erro achar que os militares irão resolver.
Na política, na família ou em qualquer relacionamento humano, nada é capaz de substituir o diálogo. Nunca a força imposta pelas armas, ou pela rigidez da disciplina fez a humanidade crescer no melhor que possui.
Ainda temos uma longa caminhada a ser feita pela universalização de direitos e a distribuição da riqueza no país. Ela passa necessariamente pela ampliação da participação social na política. É preciso radicalizar a democracia, sem mais nem um retrocesso.
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