
A Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs) realizou um levantamento com algumas das principais indústrias de móveis do Estado e constatou que 83% retornaram às atividades. No principal polo moveleiro gaúcho, Bento Gonçalves, as atividades foram restabelecidas nesta segunda-feira, 13 de abril.
O presidente da Movergs, Rogério Francio, destaca que a entidade não está medindo esforços para articular medidas, junto ao Governo do Estado e prefeituras, em benefício do setor moveleiro gaúcho. “No dia 19 de março enviamos ofício ao governador Eduardo Leite solicitando o adiamento do pagamento do ICMS e no dia 24 de março encaminhamos aos senadores de deputados federais gaúchos uma série de sugestões que consideramos fundamentais para o mantimento das atividades”.
Das empresas associadas entrevistadas, a estimativa é que os meses de março e abril gerarão perdas que podem atingir 80% do faturamento das indústrias. Quanto a possíveis perdas para maio, a incerteza do que acontecerá nos próximos dias ou menos devido à pandemia apontou posições das mais diversas, desde empresários que calculam 70% de prejuízo àqueles que ainda não conseguem estimar os malefícios gerados pela COVID-19. A perspectiva de volta à normalidade também é uma questão que divide opiniões, visto que 67% acreditam que levará seis meses, enquanto que 16% estimam três meses. Alguns empresários se mostraram mais pessimistas e 8% acreditam que poderá se prolongar por 12 meses e outros 8% sugerem que será por mais de 12 meses.
Em se tratando de demissões, a estimativa da maioria é que a redução no quadro de funcionários poderá ser de até 30%.
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