Na semana passada Cristiano Zanin arquivou a ação movida pela Rede Sustentabilidade contra Jair Bolsonaro (PL) por omissão na compra de vacinas no auge da pandemia da Covid. A Rede havia entrado com a ação em outubro de 2020, pedindo que o governo Bolsonaro fosse obrigado a adquirir a Coronavac, vacina desenvolvida pela Sinovac chinesa em parceria com o Instituto Butantan. Na época, o então presidente desautorizou seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e afirmou que não compraria a “vacina chinesa de João Doria”. Em sua decisão, relata o Estadão, Zanin argumentou que o processo perdeu seu objeto, uma vez que a pandemia foi controlada e as vacinas foram aplicadas.
Apesar disso, Zanin votou a favor de empregados em duas causas trabalhistas que correm no STF. Uma contra a Lojas Riachuelo S.A e outra votou pelo reconhecimento de vínculo empregatício entre um corretor de imóveis e uma empresa, apesar de ele ter assinado um contrato como pessoa jurídica. E votou também contra o marco temporal para demarcação de terras indígenas. O ministro votou contra a tese de que indígenas só têm direito às terras que já eram tradicionalmente ocupadas por eles no dia da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988.
Contudo os posicionamentos recentes do ministro, indicado pelo presidente Lula, tem desagrado a classe petista. É esperar pra ver.
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