O azeite de oliva tem sido um dos vilões da lista do supermercado dos brasileiros nos últimos meses. O item, que é essencial para preparo de pratos ou temperar saladas, acumula alta de até 80% em importadoras do produto nos últimos 12 meses. Na Europa, seca, calor extremo, situações climáticas prejudicaram o cultivo da azeitona.
Com o azeite importado mais caro, os consumidores buscam por opções nacionais que também pesam no bolso. Só entre janeiro e novembro de 2023, o IPCA registrou variação acumulada de até 33%.
No Brasil, a estimativa de danos nos pomares de oliveiras seguirá afetando o preço. A safra das azeitonas em 2024 tende a ter quebra no Rio Grande do Sul em relação ao ano passado, quando a colheita foi recorde. A redução levará a uma oferta menor. O Estado é o maior produtor de azeitonas do país, respondendo por 80% da produção nacional de azeite de oliva. Na safra 2022/2023, a colheita resultou em 580 mil litros de azeite.
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