A agenda que Donald Trump prometeu colocar em prática em seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, com deportação em massa de imigrantes sem documentos ( algo impossível de ser feito porque são os imigrantes que varrem as ruas, lavam louça nos restaurantes, fazem limpeza nas casas dos americanos, etc), tarifaço de importados e aumento de subsídios, deve elevar a dívida pública americana, alimentar inflação e reduzir a corrente de comércio global, dizem analistas.
Entre as propostas de Trump que suscitam maior preocupação está o aumento generalizado das tarifas de importação praticadas pelos EUA, de 10% a 20% para todos os seus parceiros comerciais, de 60% para produtos da China, tratada como inimiga, e sobretaxas de mais de 100% em circunstâncias específicas.
O republicano argumentou durante a campanha que o tarifaço incentivaria as empresas a produzirem mais nos Estados Unidos e a criar empregos no país.
Mas para os economistas o protecionismo tarifário, como é chamado no jargão econômico, "ou vira inflação ou vira redução de demanda". A China é um exemplo. Os americanos ou não fabricam ou têm capacidade reduzida para produzir o que importam do país asiático. Se de uma hora para outra esses importados forem sobretaxados, o consumidor americano ou vai topar pagar mais caro para ter acesso ao produto de qualquer forma, ou vai deixar de comprar porque acha que ele ficou caro demais, com impacto na redução do consumo.
Nesse último caso, a consequência para os parceiros comerciais, como o Brasil, é direta: diminuição do volume de exportações.
Os especialistas ressaltam que a dimensão do impacto da agenda Trump vai depender do que o presidente eleito colocar de fato em prática e como os países afetados vão reagir.
Com informações da BBC
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