Sexta : 25/11/05

Hoje no programa Negócios e Mercado às 11:30 a.m. dicas de Feiras, notícias e entrevistas . O programa apresenta ainda os Índices e Indicadores Econômicos. As Estratégias Competitivas- Reconhecendo as práticas de gestão pela qualidade. E direto da Itália (Conegliano) acompanhe o comentário do jornalista Antônio Piccoli .É só acessar www.radioviva.com.br/aovivo
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Segunda feira, na VIVA, estréia “PANORAMA” uma síntese noticiosa com os principais assuntos do cenário econômico nas primeiras horas do dia. O programa informa ainda a Agenda Empresarial e apresenta entrevistas com empresários e lideranças locais. Ouça a partir do dia 28 às 07:15 a.m. com Carlos Quadros.
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Comentário de Carlos Quadros às 07:50 a.m.
As máquinas e o desemprego
Ontem ouvi aqui na VIVA o Boletim informativo que o jornalista Antonio Piccoli transmitiu direto de Milão na Itália por ocasião da SIMEI-ENOVITS, o SALÃO INTERNACIONAL DE MÁQUINAS PARA ENOLOGIA E ENGARRAFAMENTO, e neste boletim que foi ao ar no Jornal do Meio Dia falava Carlos Sanches da SAVA Equipamentos Industriais de Bento Gonçalves. Sanches falava sobre seus objetivos na feira , tendo em vista as representações de empresas italianas que vendem máquinas para o setor. Uma de suas afirmações me chamou a atenção. Disse Sanches: "...uma máquina nova na empresa, ou uma nova linha de produção automatizada acaba gerando empregos e não tirando empregos . É preciso funcionários para operar estas máquinas e controlar o perfeito funcionamento de todo o sistema..."

Então proponho refletir um pouco sobre a geração de emprego neste país.A geração de empregos depende de vários fatores. Considero três essenciais: crescimento econômico sustentado, educação de boa qualidade e legislação realista. O Brasil está mal em todos. O crescimento econômico tem sido anêmico. O Brasil este ano vai crescer
abaixo da meta e ,pior, o Rio Grande do Sul deverá fechar o ano com crescimento zero. O ensino continua precário, e a legislação trabalhista está defasada em relação às novas modalidades de trabalho.
Agora, temos ao mesmo tempo, um potencial imenso para gerar empregos no Brasil. Aqui, tudo está por ser feito.Veja o caso da infra-estrutura. Apesar de seu tamanho continental, o Brasil tem apenas cerca de 150 mil quilômetros de rodovias pavimentadas. Isso não é nada. A Austrália tem 250 mil, a Itália 300, o minúsculo Japão dispõe de quase 800, sem falar nos Estados Unidos, com mais de 5 milhões de quilômetros. Haverá uma enorme demanda de trabalho para construir e manter as estradas de que o país precisa. O mesmo pode ser dito para edificar os 12 milhões de moradias de boa qualidade que hoje estão faltando e para erguer as hidrelétricas que são essenciais para o crescimento da economia. E assim podemos apontar outros setores como turismo, educação, saúde . Estas atividades dependem mais do contato humano do que de máquinas.
As máquinas, por sua vez, tornaram-se baratas e inteligentes e substituem os seres humanos em várias tarefas. Mas elas têm dois efeitos sobre o emprego. De um lado, elas destroem postos de trabalho, é verdade! De outro, elas elevam a produtividade, aumentam os lucros e estimulam novos investimentos e portanto acabam gerando novos empregos. As máquinas não vão substituir a mão de obra, substituem sim a mão de obra sem especialização. Quer garantir o emprego ? especialize-se, aproveite as oportunidades, aprenda mais, aceite mudanças e faça sua parte.
O principal efeito das tecnologias é o deslocamento da mão-de-obra de um setor para outro. Especialistas afirmam que nos próximos 20 anos, a indústria e a agropecuária empregarão menos gente, e o comércio e serviços empregarão muito mais. Na indústria, crescerá a demanda por trabalho na construção civil e de infra-estrutura. Na agropecuária aumentarão as oportunidades para quem lida com meio ambiente, jardinagem, paisagismo e animais domésticos. No comércio e serviços diminuirá a demanda por aqueles profissionais que podem ser substituídos pelas tecnologias da informática: almoxarifes, controladores, telefonistas, caixas e outros do mesmo gênero. Têm razão os especialistas ? Não sei vamos ver.
Agora , enquanto isso não acontece, o que fazer ? Prepare-se e seja diferente
As empresas não contratam diplomas, currículos ou recomendações. As empresas querem respostas, por isso contratam profissionais curiosos, com capacidade de apreender continuamente.
Quando o professor pedir para ler um livro, leia dois. Quando pedir dois, leia quatro. Crie o hábito de estudar por conta própria. Aproveite todos os momentos de folga para aprender, aprender e aprender. Se o emprego está difícil para quem estuda, imagine as dificuldades para quem vive como parasita. Invista em você o pouco que você tiver. Quem se preparar bem sairá na frente. Portanto, não desperdice um minuto do seu tempo. Caso contrário as máquinas sim vão engolir sua função na empresa
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Notas Quentes:
Empresas que apostam em ações pró-ambientais ganham destaque na Fiema Brasil
Empresas que se destacam por desenvolver ações em prol da natureza terão espaço para divulgar este trabalho na segunda edição da Feira Internacional de Ecologia e Meio Ambiente (Fiema Brasil 2006), de 3 a 6 de maio de 2006, em Bento Gonçalves. O evento irá reunir fabricantes de equipamentos, produtos e tecnologias para redução do impacto ambiental. No Espaço Empresa Responsável, porém, organizações de qualquer segmento poderão expor, desde que certificadas pela ISO 14001, que atesta a qualidade na área de gestão ambiental. “Este projeto reforça o objetivo da Fiema Brasil, que é incentivar o desenvolvimento sustentável”, afirma o empresário César Rubechini, presidente da feira. “É um espaço criado especialmente para divulgar marcas e organizações que assumem sua responsabilidade com o meio ambiente”. Além de mostrarem ao público seu trabalho de preservação da natureza, tanto em estande quanto em palestra no workshop do evento, as empresas que participarem do espaço irão concorrer ao Troféu Fiema Brasil Empresa Responsável, que irá premiar o melhor case ambiental. A escolha será feita através de votação espontânea dos visitantes do evento. Maiores informações para empresas interessadas podem ser obtidas no site www.fiema.com.br
O papel do mercado segurador na economia brasileira
“O mercado segurador é pouco respeitado no Brasil”. Foi o que afirmou hoje o vice-presidente do Conselho Consultivo da Icatu-Hartford Seguros S.A., Mário Petrelli, durante o Almoço Mensal – Edição de Novembro do Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Capitalização e de Resseguros, no Estado do Rio Grande do Sul – Sindesergs, no Veleiros do Sul.De acordo com ele, um dos motivos pelos quais isso acontece é que muitas pessoas confundem atividade econômica, com atividade social. “O setor de seguros não é visto como um gerador de renda para a economia, e isso não é real”, ressaltou, e completou: “O mercado segurador é uma célula indiscutível para o desenvolvimento da economia de uma nação”.
Petrelli defendeu os investimentos em comunicação para a criação de campanhas institucionais. “É importante que as pessoas conheçam a verdadeira imagem do setor, saibam sua história e sua relevância no fomento da economia”, reforçou. O VP acredita também que ouvir o mercado e os corretores, trocar experiências e buscar o entendimento com o governo irão aprimorar, cada vez mais, profissionalmente e eticamente o setor de seguros no país. “Como homem do passado, acredito no presente e acredito no futuro”.
Politorno participa de feira em Dubai
De 28 de novembro a 2 de dezembro, a Politorno Móveis estará expondo na feira Index Dubai, nos Emirados de Dubai - Golfo Árabe, onde apresentará sua linha de exportação no Pavilhão Brasil, no centro de exposições Dubai International Exhibition & Convention Center. A feira reúne mais de 1.500 empresas de 46 países, dos setores de móveis, tecidos, tintas, pisos, iluminação, decoração, arquitetura e design.Em Dubai, a empresa estará apresentando móveis para escritórios, lavanderias, dormitórios e linha de estantes, numa ação que visa a ampliar a participação naquele mercado e divulgar a marca Politorno. A Politorno atua no segmento de móveis em varejo de auto-atendimento e home-centers, através de distribuidores na região do Golfo. Hoje, as exportações representam 30% do faturamento, sendo que os países mais representativos são da América Latina, além dos Estados Unidos. No Brasil, a Politorno mantém representantes nas cinco regiões. Os móveis Politorno estão em lojas de materiais de construção, supermercados, lojas de móveis e eletrodomésticos.
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Clipping:
Déficit industrial com a China cresce 188%
Estudo feito pela Fiesp - Federação das Indústrias de São Paulo mostra que o segmento industrial é o setor que pesa contra o Brasil nas relações comerciais com a China. Em todos os outros setores o País tem saldo comercial positivo. No industrial, o déficit segue em forte ritmo de crescimento.
Em apenas dois anos, a balança comercial industrial entre o Brasil e a China, que era positiva para o lado brasileiro em US$ 101,4 milhões, entre os doze meses que abrangem o período de outubro de 2002 e setembro de 2003, inverteu para um déficit de US$ 992 milhões no período de 12 meses entre outubro de 2003 e setembro de 2004, elevando abruptamente para um déficit de US$ 2,86 bilhões, no período de 12 meses até setembro deste ano, um crescimento negativo de 188%. O documento demonstra que as importações do setor industrial crescem num ritmo de 61% a cada doze meses. Este ano alcançaram o montante de US$ 4,6 bilhões nos doze meses até setembro, contra US$ 2,87 bilhões no ano passado. O ritmo de importação dos outros setores da economia, como agrícolas, combustíveis e minérios também apresentaram expressivos percentuais de crescimento, mas os valores absolutos são muito inferiores. As importações de produtos agrícolas dos chineses, por exemplo, cresceu 99% entre este ano e 2004. Porém, em valores nominais, essas importações não passam de US$ 60 milhões.( Fonte: Diário do Comércio e Indústria)
Febre do florestamento mexe com mercados de trabalho e de terras no RS
Os anúncios já feitos pela Stora Enzo e pela VCP, mais o iminente anúncio da Aracruz, mexeu com os mercados de trabalho e de terra do interior do RS. Os preços da terra, que estavam caindo em função do fracasso das safras no último verão, estabilizaram. Eles não subiram, mas pararam de cair. As mudanças mais sensíveis ocorrem no mercado de trabalho, com a procura de agrônomos, biólogos, engenheiros, técnicos de nível médio e trabalhadores comuns. Quem visitar municípios como Encruzilhada do Sul e Piratini, perceberá que neles já se importa mão de obra.
MOVELEIROS TEMEM QUEBRADEIRA EM 2006
O presidente da Movergs, Luiz Attilio Troes, desistiu de esperar a recuperação do setor este ano.
'Estamos em pleno período de compras no exterior e as exportações não reagem', diz ele. As vendas de móveis do Estado no mercado internacional caíram 1,3% de janeiro a outubro, enquanto as nacionais aumentaram 7,9%. A participação gaúcha nas vendas brasileiras de móveis diminuiu 8,5% no período e ficou em 26,4%. Os dois principais mercados para os móveis gaúchos, Estados Unidos e Reino Unido, tiveram quedas respectivas de 6,9% e 23,9%. O principal problema é cambial, explica Troes. 'Chegamos a receber dólar a R$ 2,16', lamenta. A situação dos créditos também atrapalha o desempenho das empresas, por afetar o capital de giro. O presidente da Movergs calcula que o estoque de créditos federais do setor está entre R$ 60 e R$ 80 milhões. O estoque estadual entre R$ 25 e R$ 30 milhões. A expectativa é que a indústria moveleira feche 2005 com uma redução de até 10% no faturamento. E, se o quadro não mudar, o risco é de quebradeira de empresas em 2006.
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Milan Tomic

Hi. I’m Designer of Blog Magic. I’m CEO/Founder of ThemeXpose. I’m Creative Art Director, Web Designer, UI/UX Designer, Interaction Designer, Industrial Designer, Web Developer, Business Enthusiast, StartUp Enthusiast, Speaker, Writer and Photographer. Inspired to make things looks better.

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