O parque de eventos de Bento Gonçalves, o maior da região sul em área coberta ( 52 mil mts²) precisa de pelo menos R$ 3 milhões em investimentos em sua infra-estrutura. A revelação foi feita pelo presidente da Fundaparque- Fundação Parque de Eventos, Tarcísio Michelon. Parte deste valor, R$ 1,1 milhões serão repassados pelo governo federal ainda neste mês. Estes recursos serão aplicados em sua totalidade na reforma dos telhados dos pavilhões A,B.C e D.
Mas outras carências e reformas que precisam ser implementadas, como a construção de pistas de caminhada para os que lá freqüentam, instalação de churrasqueiras junto ao bosque, ampliação das áreas de estacionamento, construção de um novo pórtico de entrada, reforma nas instalações elétricas, instalação de ar condicionado no pavilhão F deverão ser realizadas ao longo dos próximos 10 anos.
O presidente da Fundaparque disse que passados 11 anos , nenhum recurso público foi investido no local. No novo contrato tanto iniciativa privada quanto poder público deverão assumir o compromisso de manter investimentos no local.
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Após o retorno das cobranças para que o Ministério Público Federal se manifeste sobre a existência, ou não, das provas de irregularidades contra Yeda, uma nota oficial foi divulgada ontem no final do dia. Em síntese ela diz que a lei não permite que dados sigilosos sejam divulgados. Então existe dados. Mas a governadora e quem está com ela nega as acusações. As denúcias do PSOL foram em fevereiro. De lá para cá, a governadora contratou advogado. Imagina-se que fosse para processar Luciana Genro, Pedro Ruas e a Revista Veja. Agora sabe-se que é mais que isto.
Mais uma vez fica o apelo da sociedade gaúcha para que a manifestação do Ministério Público Federal seja urgente. Do jeito que está é difícil governar. Que segurança podem ter os secretários para trabalhar em meio a uma enxurrada de denúncias?
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Enquanto isso...
O estado continua perdendo competitividade no setor fabril. Segundo a FIERGS entre novembro de 2008 e abril de 2009 a indústria diminuiu seu faturamento em 15%, encerrou 24 mil postos de trabalho, reduziu 9,2% o número de horas trabalhadas, subtraindo cerca de R$ 376 milhões de circulação na economia riograndense. Ontem na sede da FIRGS em POA, deputados gaúchos foram convocados para conhecer os dados e estatísticas que deixam o Estado na quinta colocação entre os mais onerosos para a indústria produzir, como por exemplo o custo da energia elétrica, matéria-prima e combustível.
Apenas em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Piauí, a produção é mais cara.
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Como pode?
Empresa que pratica demissões e que tem monopólio na produção de aço no país, sem dificuldades de caixa ter recursos liberados pelo BNDS. Mas o BNDS não deveria ajudar a quem mais precisa de recursos para crescer no país?
A Gerdau confirmou nesta semana a demissão de 300 trabalhadores da Aços Finos Piratini, sediada em Charqueadas no RS. Por outro lado o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou operação de limite de crédito de R$ 1,5 bilhão para a realização de plano de investimentos do Grupo Gerdau, no período de 2009 a 2013.
O BNDES informa que os recursos destinam-se a Gerdau Açominas, Gerdau Aços Longos, Gerdau Aços Especiais e Aços Villares e serão utilizados para "reforma e modernização em diversas áreas, ampliação da capacidade de produção de determinadas linhas de produtos, investimentos em logística e geração de energia e projetos ambientais e de sustentabilidade".
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em Bento oposição ao governo é do próprio governo
A maior oposição ao governo Lunelli parece mesmo nestes seis meses vir do próprio governo. Gentil Santa Lúcia, vice-prefeito invariavelmente em suas declarações deixa claro não concordar com o pensamento da administração atual, e tem disparado frases que revelam sua incomodação. Fontes ligadas ao vice-prefeito teriam dito que ele já se arrependeu pela coligação feita na campanha que elegeu Lunelli.
O fato é que de palavra em palavra, de frase em frase de declaração em declaração vai se configurando um confronto inevitável nos próximos tempos. Tem certas opiniões que mesmo admitindo tê-las não é de bom senso revelá-las. Não fica bem ir contra projetos que foram bandeiras de campanha, como o caso da guarda municipal.
Interrogado se o vice-prefeito aceitaria trocar a guarda municipal por 40 novos brigadianos , ele foi categórico disse que sim e mais disse que a guarda municipal vai significar mais ônus para o executivo e não terá o mesmo efeito na prática do que a aquele proporcionado pelo policiamento militar.
Quero dizer que eu como cidadão não quero trocar nada, quero guarda municipal, e de preferência armada como a que existe em outras cidades e quero mais 40 brigadianos para Bento.
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