Maior produtora e líder na comercialização de espumantes, a Salton projeta um aumento de 20% a mais na venda de espumantes para este ano. Mais de 1 milhão de caixas. “É um aumento considerável sobre um volume expressivo. No ano passado foram 3,6 milhões de litros” revela o diretor presidente da Salton, Daniel Salton.
A aposta no aumento da produção de vinhos e de espumantes de qualidade levou a Salton a programar investimentos de R$ 21 milhões para este ano. A empresa passará a operar uma segunda linha de produção na sede, em Tuiuty, distrito de Bento Gonçalves (RS), e inicia o plantio de uvas viníferas em Santana do Livramento (RS). Em cinco anos, a Salton terá uma área de 500 hectares com uvas chardonnay, pinot noir, cabernet sauvignon, tannat e outras variedades. Entre os planos, está a operação de uma nova vinícola na região já em 2012.
A Salton produz 15 milhões de litros de vinho e de espumantes por ano. Vinhos e sucos representam 30% do faturamento da empresa - outros 35% vêm de espumantes e frisantes. A divisão de conhaques também representa 35%. A empresa é líder em espumantes, com 40% da vendas, e é a terceira em vinhos finos.Na próxima safra, a Salton deverá receber de 22 mil a 24 mil toneladas de uva.
É muito provável que depois de domingo, ou então depois das eleições algumas medidas duras para conter alta do real serão anunciadas pelo governo. A economia gaúcha já sofre em função do real sobrevalorizado, porque o setor exportador é muito forte e amplos setores industriais locais não conseguem enfrentar a concorrência externa dos produtos asiáticos.
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O equipamento de radioterapia em Bento
O que está acontecendo com o centro de radioterapia prometido para funcionar em Bento Gonçalves ainda este ano? Respondo, está tudo atrasado. Pior! o equipamento de radioterapia que foi escolhido como prioridade na consulta popular em 2006 ( foram 39 mil votos), avaliado em R$ 1,9 milhões, ainda não foi comprado.
O dinheiro esta disponível e já foi repassado ao município há vários meses. No entanto o equipamento ainda não foi comprado. Em maio do ano passado uma licitação para compra do equipamento foi aberta, mas em seguida foi suspensa porque algumas empresas que tinham interesse em fornecer o equipamento questionaram vários quesitos técnicos da licitação e o processo foi impugnado.
Com a suspensão do edital não se tem mais informações precisas sobre o que será feito. Enquanto isso, as obras no Hospital Tacchini que vão custar cerca de R$ 3 milhões seguem. O local onde será instalado o equipamento está sendo preparado, mas há atrasos. Atraso em obra é até previsível. É normal uma obra atrasar, mas o que mais preocupa é a compra do equipamento.
Para quem não sabe o executivo municipal tem um prazo legal para efetuar a compra com o recurso repassado. Se não observar o prazo terá que inicialmente justificar o atraso, o que já foi feito ainda no ano passado, e um novo atraso implica na devolução do dinheiro.
Diariamente cerca de 400 pessoas são atendidas no atual centro de oncologia do hospital. Se levarmos em conta que o novo centro irá atender a região é fácil prever que pelo menos cerca de mil pessoas aguardam todos os meses pelo funcionamento da radioterapia. Sei também que nem sequer está definido quem serão os profissionais que irão trabalhar lá. Nem quem será o profissional responsável pelo centro e pela montagem da equipe de trabalho.
É triste, mas a notícia à quem precisa é de que isso é algo para o segundo semestre do ano que vem. Isso se a prefeitura fizer a sua parte. Sei que o vereador Neri Mazzochin(DEM) manifestou-se ontem na sessão da câmara a respeito disso. O vereador disse que vai encaminhar oficio ao hospital e à prefeitura pedindo explicações. Como ele é um homem público, quem sabe ele então possa informar nossa comunidade assim que obtiver as respostas.
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E o presídio?
Em maio deste ano foi publicado no diário oficial a abertura da licitação para a construção da Penitenciária Estadual de Bento Gonçalves. O presídio, com capacidade para 336 apenados, será construído na Linha Palmeiro, em um terreno de 143,7 mil metros quadrados. Só que até agora nada. Os interessados na concorrência pública tinham até o dia 15 de junho para entregar as propostas. Houve uma tentativa de impugnação, mas a justiça não aceitou. E até agora nada. Tudo atrasado, tudo demorado, e aquilo que era para ficar pronto em 12 meses já era.
Então as coisas em Bento são assim. Ou será que nas outras cidades também são? Tudo atrasa, tudo demora, as decisões não acontecem, as pessoas sofrem os prejuízos se estabelecem.Um dia as explicações, por bem ou por mal, terão que ser dadas.
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