Deu o que todo mundo já sabia. O aumento para os parlamentares foi aprovado. O Senado aprovou a equiparação salarial para parlamentares, ministros de Estado e para o presidente e o vice-presidente da República. Todos passarão a ganhar R$ 26,7 mil a partir de fevereiro do ano que vem. E aí vão todos felizes para casa neste natal.
Dos gaúchos apenas dois tiveram a coragem de votar contra os colegas e até contra o partido. Paulo Pimenta foi um que contrariou o PT e Luciana Genro do (PSOL) também foi contra.
Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM) se o aumento de 61,83% for incorporado em todas as assembleias estaduais, o aumento significará R$ 128,7 milhões por ano de gastos a mais. Sendo adotado nas câmaras municipais, ocasionará um acréscimo de R$ 1,8 bilhão, totalizando R$ 1,9 bilhão. As câmaras de vereadores locais terão que fazer as contas. O aumento de salário pode não caber no orçamento, uma vez que o valor dos repasses continuam os mesmos.
Mas no Brasil é assim: Todos vão xingar os Deputados mas ninguém vai agir. Sindicatos e organizações vão atrás de vantagens semelhantes para os seus protegidos. Ninguém vai tomar posição. No final a vida vai continuar como antes, todos aceitando o salário dos Deputados, e se aceitam é porque concordam, concordam porque não agem.
Os shoppings continuam a piscar no natal e seremos felizes para sempre. Esse é o Brasil. Uma terra mágica na qual existem funcionários que o povo paga sem decidir o salário, e paga bem.
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As duas semanas que restam até a posse não prometem vida fácil para Dilma Rousseff. Ninguém imagina que seja tranquila a tarefa de escalar um primeiro escalão governamental, mas a presidente eleita tem tropeçado em dificuldades das quais provavelmente não suspeitava quando, logo após a consagração nas urnas, se debruçou sobre esse complexo desafio cujos principais entraves analisamos em editorial anterior, dedicado ao "Gabinete das cotas": a necessidade de cumprir compromissos assumidos com partidos aliados, atender a demandas regionais, garantir a presença de mulheres em pelo menos 30% dos cargos a serem preenchidos e, ainda, se livrar da missão praticamente impossível de satisfazer a todas as facções do próprio Partido dos Trabalhadores (PT).
De qualquer modo, a causa principal das dificuldades que Dilma está enfrentando para concluir no prazo que se impôs o trabalho de montagem de seu Ministério é certamente a herança maldita do fisiologismo consagrado por oito anos de governo Lula nas relações com os políticos e seus partidos. Alianças caras!
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Os caxienses mais uma vez saem na frente e ensinam como pode ser melhor controlar a velocidade no trânsito urbano sem instalar lombadas. Eu sou contra lombadas. Lombadas são prejudiciais inclusive para o bombeiros. São entraves aos caminhões dos bombeiros que precisam atender com urgência as ocorrências.
No ano que vem os caxienses terão lombadas eletrônicas, pardais e caetanos (equipamentos para monitorar avanços em cruzamentos), além de radar móvel, que a prefeitura irá alugar. Tem gente que é contra é denuncia a indústria das multas. Quem costuma respeitar as regras não tem o que temer.
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