Dois ônibus, um de Caxias do Sul e outro de Farroupilha, seguem hoje rumo à assembleia do Cpers em Porto Alegre. A posição da direção do 1º Núcleo e dos professores da região é de apoio à greve. A paralisação foi votada e aprovada pela categoria na assembleia regional, no dia 10. Hoje, os professores recebem R$ 790 pela mesma carga horária.
Tarso Genro criou o piso salarial nacional do magistério. Como salário inicial. Yeda Crusius não quis pagá-lo. Disse que não havia dinheiro. Foi ao STF pedir que o piso nacional fosse declarado inconstitucional. A oposição petista detonou a governadora. Afirmava-se que ela não pagava porque não queria. Tarso foi eleito governador. Disse que pagaria o piso, como salário inicial, mas não imediatamente. Ao longo dos quatro anos de governo. Gabou-se de ter retirado a participação gaúcha da ação no STF. Agora, o governo Tarso voltou ao STF contra o piso. Não quer pagar retroativamente à entrada em vigor da lei. Só quer pagar a partir do esgotamento do recurso que ele mesmo impetrou. Se o STF levar quatro anos para o julgar o recurso, Tarso não paga o piso. Salvo se for reeleito. Fazer oposição é uma coisa, administrar é o contrário.
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