A Miolo anunciou ontem ter concluído o processo de aquisição da Vinícola Almadén , em parceria com a família Randon e a cantina Lovara. Com isso nasce uma nova empresa: a Miolo Wines, que será a controladora de todos os empreendimentos do grupo, reunindo participações das famílias Miolo, Randon e Benedetti/Tecchio (proprietários da Lovara).
Agora o grupo abrange empresas em três regiões brasileiras: Vinícola Miolo, no Vale dos Vinhedos, Projeto Seival Estate e Vinícola Almadén, na Campanha gaúcha, e Vinícola Ouro Verde, no Vale do São Francisco/BA, além da comercializadora Miolo Wine Group. A família Miolo permanece com o controle acionário do grupo. Mas passa a contar com a família de Raul Randon e a Lovara como sócios estratégicos. E terá três marcas fortes: a Miolo fortalecerá seu conceito de marca de vinhos Premium. A Terranova, com conceito jovem e inovador, e a marca Almadén será potencializada no seu conceito de excelente relação custo-benefício.
A incorporação da Almadén, torna o grupo mais forte e preparado para atender à expansão no mercado brasileiro. Também proporcionará maior presença nas taças internacionais (hoje, os rótulos Miolo são exportados para mais de 30 países).
A meta é ousada: chegar em 2020 com 30% da produção destinada ao Exterior e atingir faturamento anual de R$ 500 milhões. No período de oito anos, a empresa projeta comercializar, anualmente, 20 milhões de litros de vinhos finos e espumantes, um milhão de litros de brandy e possuir 2 mil hectares de vinhedos próprios. Se os números se concretizarem, a Miolo Wines figurará entre os três maiores grupos de vinhos da América do Sul em 2020.
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