Petrobras II
Em 2011, lucro de R$ 33 bilhões. No primeiro trimestre deste ano, lucro de R$ 9,2 bilhões e no segundo trimestre prejuízo de R$ 1,3 bilhões. Números da maior estatal brasileira, a Petrobrás que emprega milhares de pessoas em todo o país e fora dele, paga salários maravilhosos e benefícios importantes e acomoda políticos e interesses partidários em todas as instâncias de sua gestão. Dizem que o prejuízo bilionário deve-se ao dólar e aos maus resultados da perfuração de poços em águas profundas. Mas sabe-se que austeridade, economia e controle de desperdício são ações há muito tempo relegadas a poucos setores da companhia. Em consequência dessas deformações, quem deve arcar com o custo são os consumidores. Anuncia-se o aumento dos combustíveis e mais desembolso para acionistas e investidores.
Uma estatal do tamanho da Petrobras tem que ser mais eficiente em sua gestão. Temos autonomia na produção e em tese podemos nos proteger de crises internacionais porque não dependemos do petróleo de outros. Nunca entendi porque pagamos tão caro pela gasolina se comparada a outros países. Por seu histórico de monopólio e pela relevância para a produção industrial, a Petrobras tem influência significativa nos rumos da atividade interna. Não é possível aceitar que interesses políticos e a necessidade de caixa sejam determinantes para a definição de políticas de preços.
Blogger Comment
Facebook Comment