Não é só a juventude que deveria ter ido as ruas. E os outros onde estão?
Há quarenta anos atrás, a juventude estudantil enfrentou nas ruas as forças da repressão militar e pagou um elevado preço por essa ousadia política e libertária. A rebelião por ela deflagrada, idealista e cheia de renúncias e de dor, pseudo-revolucionária e até mesmo ingênua em seus objetivos últimos, ficou conhecida como Movimento Estudantil. Agora milhares de jovens voltaram as ruas, mas não em um movimento estudantil. Não deveria ter sido só dos jovens o principal grito de protesto. Os professores, os aposentados, os policiais e os profissionais da saúde. Onde estão seus sindicatos, seus representantes, seus líderes que não convocaram a categoria para engrossar o movimento que quer justiça?
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