UPA de Bento começa a funcionar, uma das únicas do RS

A tão esperada Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bento Gonçalves abriu suas portas para a população nesta quinta-feira, dia 18. Com previsão de atender, em média, 350 pacientes por dia, a unidade oferece assistência em situações de emergência durante 24 horas por dia, todos os dias da semana. A UPA de Bento Gonçalves é a única das 17 UPAs já construídas e prontas no Estado a abrir para atendimento.A unidade substitui os atendimentos que antes eram prestados no PA 24 horas, localizado no Bairro Botafogo. No antigo prédio (PA 24 horas), continuam sendo prestados os serviços de Raio-X e Farmácia, mas que, em breve, também serão transferidos para a UPA.

A unidade começou a ser construída em setembro de 2011. Em outubro de 2012, devido à crise financeira na gestão do PT em Bento, as obras foram paralisadas. Em março de 2013 o atual prefeito Guilherme Pasin determinou a retomada das obras. Devido à paralisação, alguns reparos tornaram-se necessários e urgentes, tais como controle da infiltração, tratamento para o mofo, pinturas, acabamentos e substituição do mobiliário danificado. No entanto a construtora responsável pela obra não cumpriu com o estabelecido e em janeiro de 2014 o município negociou o encerramento do contrato com o pagamento pelos serviços já realizados. No mesmo ano, a prefeitura voltou a licitar as obras da UPA prevendo a conclusão dos serviços, além da construção da fossa séptica e filtro anaeróbico e da rede de energia elétrica que não havia sido prevista originalmente.

A inauguração oficial da UPA ocorre no próximo dia 4 de julho, às 10h30min, com a presença de autoridades e da população do município.Das 58 UPAs previstas para o Estado, 13 estão em operação. Outras 15 estão em construção, enquanto 14 encontram-se na fase de projeto. Das 16 UPAs prontas e fora de operação, apenas uma, a de Bento Gonçalves, abriu. O problema está na gestão financeira. Municípios reclamam o não cumprimento, por parte da União, da portaria que criou as UPAs com financiamento compartilhado — 50% de verba federal, 25% estadual e 25% municipal, e gestão a cargo das prefeituras. Conforme a Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs), o Ministério da Saúde tem repassado valores entre 20% e 30% do custo de operação, e as prefeituras têm de pagar a diferença.
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Milan Tomic

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