Terá efeito extremamente positivo diante da opinião pública, todo e qualquer pacote de medidas de austeridade anunciadas por qualquer governo. Seja estadual, federal ou municipal. O que a população espera, e o que os administradores públicos sabem, é que está mais do que na hora de diminuir o tamanho do Estado, ser mais resolutivo, fazendo mais com menos. Inclui-se nesse menos, o funcionalismo público, autarquias, fundações, companhias etc. No RS, o governador Sartori tenta aprovar na assembleia, um pacote de medidas na área financeira que prevê a extinção de nove fundações, o fim de três secretarias de Estado, a privatização de uma companhia pública, demissões e alteração nas regras do estatuto do funcionalismo público. Nos municípios, já é enorme a lista de prefeitos que adotarão medidas semelhantes. Como a arrecadação de impostos está em queda em todas as esferas de governo, a prioridade deve ser a redução de gastos e o esforço também para a formação de uma reserva financeira. Para isso é preciso seguir a cartilha básica de contenção de custos como corte de cargos comissionados, renegociação de contratos por preços menores, privatização de serviços e empenho para melhorar a arrecadação dos impostos municipais como o IPTU e o Imposto sobre Serviços (ISS). Além disso, há prefeitos que já trabalham em um plano de concessões, com o objetivo de oportunizar a participação do setor privado como provedor de serviços associados a atividades públicas. Haverá focos de resistência, sim, mas diante da maioria da sociedade, estas minorias serão somente barulhentas..
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