Navegamos hoje freneticamente no espaço virtual. O consumo da informação, de fato, modificou. Do mesmo modo que as redes sociais tem sido grande aliada para facilitar a informação e a vida dos profissionais do Jornalismo, com transmissões ao vivo e grande alcance das publicações opinativas, a ascensão dela também tem seu lado negativo. Ficamos reféns da superficialidade. Perdemos contexto e sensibilidade crítica. Se por um lado somos os editores do nosso diário personalizado, por outro verifica-se um jornalismo sem alma e sem rigor. As reportagens não têm cheiro do asfalto.
Todos os manuais de redação consagram a necessidade de ouvir os dois lados de um mesmo assunto. Mas alguns procedimentos, próprios de opções ideológicas, transformam um princípio irretocável, da verdade, num jogo de aparência. Matérias previamente decididas sem compromisso com a verdade buscam a cumplicidade da imparcialidade aparente. A decisão de ouvir o outro lado não é honesta. Mata-se a notícia. Cria-se a versão.
É urgente investir fortemente na formação e qualificação dos profissionais. No jornalismo de alta qualidade, talento, critério, ética, inovação. É preciso dar novo brilho à reportagem e ao conteúdo bem editado, sério, preciso, isento.
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É preciso reinventar o jornalismo e recuperar, num contexto muito mais transparente e interativo, as competências e a magia do jornalismo de sempre.
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