Ajuda do governo federal vai depender de privatizações

O governo federal delimitou quais os ativos que os estados vão ter de privatizar para ter acesso ao novo regime de recuperação fiscal, cujo principal benefício é a suspensão do pagamento das dívidas com a União por até três anos. Os estados em dificuldades financeiras terão de aprovar nas assembleias legislativas leis autorizando a privatização de empresas dos setores financeiros, de energia e de saneamento. Os recursos obtidos deverão ser destinados para a quitação de dívidas. O Rio de Janeiro fez isso. Sob protestos, a Assembleia Legislativa do Rio aprovou um projeto de lei que permite a venda da estatal de água e esgoto, contrapartida do pacote de socorro financeiro. A Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos), que lucrou R$ 249 milhões em 2015, pode valer até R$ 5,5 bilhões. O governo Luiz Fernando Pezão (PMDB) quer entregar ações para tomar um empréstimo de R$ 3,5 bilhões. Mas e o Rio Grande do Sul? Que está na mesma situação. Precisando de ajuda urgente. O Rio Grande do Sul, não quer abrir mão do Banrisul e ofereceu outros ativos, como a distribuidora de energia CEEE. Mas acho que não vai dar. Talvez com muita articulação política e considerando que o presidente e o governador são do mesmo partido. O fato é que o Banrisul significaria muito mais do que a simples condição exigida pelo governo federal. Na crise que tolhe o investimento, dificulta o pagamento do pessoal e inibe a prestação de serviços essenciais, o estado iria manter a joia que o livraria da calamidade?
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Milan Tomic

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