O juiz Sergio Moro e a força-tarefa da Lava-Jato defenderam as prisões preventivas para o combate à corrupção. Em decisão divulgada ontem, Moro escreveu que, diante da “corrupção sistêmica e profunda, impõe-se a prisão preventiva para debelá-la, sob pena de agravamento do quadro criminoso”. O relator da Lava-Jato no STF, Edson Fachin, combinou com a presidente Cármen Lúcia de levar questões polêmicas ao plenário após a 2ª Turma mandar soltar condenados como o ex-ministro Dirceu. A discussão deve dividir o plenário do STF e provocar um julgamento acirrado. O jornal Estado de SP, apurou que o entendimento pela manutenção das detenções, defendida pelo relator dos casos na Corte, Edson Fachin, tem maior chance de prevalecer entre os 11 ministros. Além dele e de Celso de Mello, que votaram contra a revogação da prisão do ex-ministro José Dirceu na Segunda Turma do Supremo, pelo menos a presidente da Corte, Cármen Lúcia, e os ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Rosa Weber devem acompanhar o relator. Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, favoráveis ao habeas corpus a Dirceu, devem receber apoio de Marco Aurélio Mello.
Foi apresentado nesta sexta-feira(14) para um pequeno grupo de autoridades, empresários e corretores de imóveis em Arroio do Sal, o projeto de construção do novo porto marítimo do litoral norte do RS. Um grupo de investidores russos, do Grupo Doha Investimentos e Participações SA, vai construir o porto, em Arroio Seco/Arroio do Sal. Cerca de 25 mil empregos diretos e indiretos deverão ser gerados a partir da operação do porto. Os empreendedores russos têm 1 bilhão de dólares, para investir. O dinheiro já está garantido. A ideia é aproximar o comércio brasileiro da União económica euro-asiática. Um mercado comum que abrange 170 milhões de pessoas e significa um PIB da ordem dos US$ 2,2 trilhões de euros. Atualmente, a organização é composta pela Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão e Rússia. O empreendimento vai modificar sobremaneira a realidade dos municípios do litoral norte, sem contar a valorização imobiliária prevista no entorno.