Cria do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito da capital paulista, João Dória ( PSDB) é a cara da burguesia. Dória é a cara da elite paulistana, encarna a imagem dos empresários liberais da poderosa Fiesp. Fala uma linguagem distante do povão, sem apelo, sem eco nas almas que engrossam as filas abaixo da linha de pobreza no País, mas tem bom relacionamento com a mídia e é bom de marketing. Picado pela mosca azul resolveu antecipar a briga interna no partido com o próprio Alckmin empreendendo uma maratona de viagens pelo País. Ontem, em Tocantins, foi recebido aos gritos de “presidente”. Doria está na estrada, longe do seu gabinete em São Paulo, porque existe um vácuo na cena eleitoral de 2018 diante do tamanho estrago provocado pela Laja Jato e, consequentemente, o deserto de novas lideranças, capazes de gerar na sociedade confiança e esperança. Mas todo mundo tem o direito de sonhar. Quem não sonha, perde a razão de viver. Dória é tudo que o ex-presidente Lula deseja como adversário.
Em delação premiada, o advogado Alexandre Correa Romano, da Odebrecht, contou para a Polícia Federal como manteve tórrido romance com Gleisi num hotel de luxo dos Alpes da Suíça. Lá onde o calor dos corpos costuma afastar o frio, Gleisi Hoffmann, a senadora dos olhos verdes do PT, entregou seu coração ao amante. E Paulo Bernardo, o marido traído, ficava em Brasília, seja como ministro do Planejamento, seja ocupando a cadeira principal do Ministério das Comunicações, enquanto sua estrela predileta flutuava em na realização de suas fantasias eróticas. O jornalista Mino Pedrosa conta em detalhes escandalosos as razões que estão por trás do apelido que a Odebrecht aplicou na senadora Gleisi Hoffman No rastro do advogado Alexandre Correa Romano, a Polícia Federal encontrou um flat que era utilizado para guardar dinheiro e encontros clandestinos e amorosos. Segundo documentos da Operação Lava Jato, o flat fica na rua Jorge Chamas, 334, apartamento 44, em São Paulo. Romano recebia hósp