Pela terceira vez desde o início da gestão, o governador José Ivo Sartori recorre à Assembleia para tentar limitar os gastos do Estado com servidores cedidos a sindicatos — e, na prática, reduzir o volume de licenças. Segundo dados da Secretaria da Fazenda, o Executivo tem ao menos 110 profissionais cedidos. É um absurdo isso. Assim como acontece nos municípios, a cedência de servidores não tem mais cabimento. É um custo muito alto que não deveria ser suportado pelos municípios. No caso do Estado, o povo paga os sindicalistas para no fim das contas trabalhar contra o próprio Estado. 110 servidores ativos representam R$ 10,26 mil de remuneração, em média; R$ 1,13 milhão de custo mensal para o Estado; 0,08% da folha ao mês; R$ 14,67 milhões de custo anual para o governo. Dados da Lei de Acesso a Informação (LAI) revelam, ainda, que pelo menos nove representantes sindicais gaúchos recebem o teto do funcionalismo estadual: R$ 30.471 mensais. Desses, três compõem a direção do Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Tributária do Estado do Rio Grande do Sul (Sindifisco-RS). O levantamento revela, também, que o Cpers-Sindicato concentra o maior número de cedidos: 12. O valor total desses vencimentos, porém, é de R$ 27,3 mil. Enfrentar o custo da folha de pagamento é o principal desafio que os governos têm. Seja federal, estadual ou municipal. No funcionalismo federal, a União deixou de arcar esses gastos, que passaram à responsabilidade das entidades de classe.
Em delação premiada, o advogado Alexandre Correa Romano, da Odebrecht, contou para a Polícia Federal como manteve tórrido romance com Gleisi num hotel de luxo dos Alpes da Suíça. Lá onde o calor dos corpos costuma afastar o frio, Gleisi Hoffmann, a senadora dos olhos verdes do PT, entregou seu coração ao amante. E Paulo Bernardo, o marido traído, ficava em Brasília, seja como ministro do Planejamento, seja ocupando a cadeira principal do Ministério das Comunicações, enquanto sua estrela predileta flutuava em na realização de suas fantasias eróticas. O jornalista Mino Pedrosa conta em detalhes escandalosos as razões que estão por trás do apelido que a Odebrecht aplicou na senadora Gleisi Hoffman No rastro do advogado Alexandre Correa Romano, a Polícia Federal encontrou um flat que era utilizado para guardar dinheiro e encontros clandestinos e amorosos. Segundo documentos da Operação Lava Jato, o flat fica na rua Jorge Chamas, 334, apartamento 44, em São Paulo. Romano recebia hósp