Pela terceira vez desde o início da gestão, o governador José Ivo Sartori recorre à Assembleia para tentar limitar os gastos do Estado com servidores cedidos a sindicatos — e, na prática, reduzir o volume de licenças. Segundo dados da Secretaria da Fazenda, o Executivo tem ao menos 110 profissionais cedidos. É um absurdo isso. Assim como acontece nos municípios, a cedência de servidores não tem mais cabimento. É um custo muito alto que não deveria ser suportado pelos municípios. No caso do Estado, o povo paga os sindicalistas para no fim das contas trabalhar contra o próprio Estado. 110 servidores ativos representam R$ 10,26 mil de remuneração, em média; R$ 1,13 milhão de custo mensal para o Estado; 0,08% da folha ao mês; R$ 14,67 milhões de custo anual para o governo. Dados da Lei de Acesso a Informação (LAI) revelam, ainda, que pelo menos nove representantes sindicais gaúchos recebem o teto do funcionalismo estadual: R$ 30.471 mensais. Desses, três compõem a direção do Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Tributária do Estado do Rio Grande do Sul (Sindifisco-RS). O levantamento revela, também, que o Cpers-Sindicato concentra o maior número de cedidos: 12. O valor total desses vencimentos, porém, é de R$ 27,3 mil. Enfrentar o custo da folha de pagamento é o principal desafio que os governos têm. Seja federal, estadual ou municipal. No funcionalismo federal, a União deixou de arcar esses gastos, que passaram à responsabilidade das entidades de classe.
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Governo gasta mais de R$ 14 milhões por ano com servidores cedidos a sindicatos no RS
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