Em reunião marcada para o fim da tarde desta segunda-feira, o diretório estadual do PP definirá que dia deixará a base do governador José Ivo Sartori (PMDB). Participarão do encontro 155 integrantes do diretório. O presidente estadual do partido, Celso Bernardi, ratifica que a saída do PP já está confirmada e que acontecerá antes da pré-convenção da sigla, cuja data também será definida hoje - as possibilidades são 3 e 24 de março. As informações são do JC.
Ainda assim, o PP seguirá apoiando o governo em pautas como a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). "Continuamos apoiando o governo, mas não vamos prejudicar o calendário por conta da Assembleia", explica Bernardi.
Hoje, o partido conta com três cargos no primeiro escalão: Pedro Westphalen, secretário do Transporte; Ernani Polo, secretário de Agricultura, Pecuária e Irrigação (ambos deputados estaduais); e o presidente do Instituto de Previdência do Estado (Ipergs), Otomar Vivian.
Além desses, o PP ocupa sete diretorias e possui cargos técnicos alocados em secretarias. Após o encontro de hoje, a executiva do partido vai preparar um documento com as razões para a saída da base.
A principal, adianta Bernardi, é a candidatura própria ao Palácio Piratini em outubro, tratada como prioridade pelo PP. Entre os nomes cotados estão o deputado federal Luis Carlos Heinze, o prefeito de Bento Gonçalves, Guilherme Pasin, e o advogado Antônio Weck.
Pasin, prefeito de Bento, dirá que não vai renunciar seu cargo para concorrer. “Teria de renunciar no início de abril, mas isso é difícil para mim. Sofri muito nesses últimos dias. Meu foco sempre foi concluir o segundo mandato. É o que vou dizer ao partido, mas seguirei defendendo o rejuvenescimento de líderes e das propostas para o Estado”, disse Pasin à jornalista Rosane de Oliveira.
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