Se não houver um acordo entre a categoria e o governo até lá, diz a entidade, haverá "paralisação total". A Abcam afirma representar cerca de 600 mil motoristas.
Caminhoneiros têm feito protestos em todo o país nos últimos três dias contra o aumento no preço dos combustíveis. A Petrobras, contudo, já anunciou que não mudará a política de reajustes.
"O que vai ter liberação no país todo é carga viva, produtos perecíveis e medicamentos. São só esses que estarão liberados. Se até sexta-feira, nós temos duas reuniões com o governo, se não sair nada, se não acontecer nada até sexta, aí lamentavelmente vai parar tudo", afirmou o presidente da Abcam, José da Fonseca Lopes.
Mais cedo, nesta quarta, representantes dos caminhoneiros se reuniram no Palácio do Planalto com integrantes do governo.
Enquanto a reunião acontecia, o presidente Michel Temer declarou, em entrevista à imprensa, ter pedido "trégua" à categoria de dois ou três dias até que o governo encontre uma "solução satisfatória" para o preço do combustível. Temer pediu, mas não vai levar.
A cada hora que passa mais categorias aderem ao protesto e toda a população também já está disposta a apoiar.
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