Produtores de aviários de Garibaldi ainda contabilizam os prejuízos com a paralisação dos caminhoneiros. O bloqueio de caminhões em estradas de todo o Brasil havia impedido, nos últimos dias, o transporte de alimento, bem como de animais para o abate na indústrias. Para impedir a mortandade dos animais, produtores buscaram alternativas como o milho, que também esgotou . De acordo com a Secretaria Municipal de Agricultura de Garibaldi, pelo menos cinco milhões de aves deixaram de ser alimentadas. Houve mortandade, mas não há dados oficiais. Depois da uva, a criação de frango é a principal atividade no interior de Garibaldi, com 66 aviários registrados. No interior de Bento Gonçalves, no distrito de São Pedro, criadores também relataram mortandade de aves por falta de alimento.
Na criação de suínos, estima-se que oito mil animais perderam peso sem receber o alimento. Nas propriedades de gado leiteiro, a produção sofreu quedas devido à redução alimentar, porém o escoamento de leite não foi prejudicado. A Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) estima em R$ 1 bilhão o tamanho do prejuízo.
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