O maquinário foi projetado nos anos de 2011/2012 por dois irmãos da família Battistin, residentes em Nova Roma no Sul. No momento, a máquina encontra-se em fase de testes e aperfeiçoamentos para posterior ingresso no mercado comercial. A estimativa é de que quando comercializada, a máquina acoplada ao trator deve custar cerca de R$ 100 mil. Já a autopropelida fica em torno de R$ 180 a R$ 200 mil.
Há muitos anos os produtores de uva convivem com uma realidade bem diferente de outros produtos agrícolas cuja mecanização das lavouras já é bem avançada. No entanto já há propriedades que contam com máquinas adaptadas para a realidade dos parreirais. Calcula-se que estão sendo utilizadas em aproximadamente 200 hectares, o que representa 0,5% dos 39 mil hectares de parreirais na Serra.
A principal vantagem é a redução do custo com mão de obra. Segundo entidades que representam os agricultores, os gastos com a colheita manual representam quase 50% do custo de produção da uva. Até então, desde 2011, as experiências mecanizadas se concentravam na Fronteira e na Campanha, onde grandes grupos vinícolas têm parreiras em espaldeira _ sistema horizontal de produção. A novidade agora é o uso de equipamentos também em videiras de condução latada, no sistema vertical em armações formadas por postes típicas da produção de uvas da Serra.
(Com informações da Rádio Miriam)
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