O cenário com que o Ministério da Saúde trabalha é horrível. Coronavírus, Dengue e Influenza, tudo se proliferando no outono e no inverno. E para a região sul tem ainda o agravante do rigoroso e úmido inverno. O pico das três doenças deve acontecer ainda no primeiro semestre deste ano, é o que disse nesta quinta, as autoridades da saúde do governo federal.
“Estamos entrando na sazonalidade de vírus respiratórios. Enquanto a Europa, Estados Unidos e China passaram por essa fase antes do coronavírus, a nossa situação é diferente. Temos que monitorar influenza A e B, além do coronavírus. Vai ser um desafio trabalhar com três epidemias ao mesmo tempo”, explica o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira.
Para evitar que as doenças se sobreponham, o governo pede a colaboração da população. Wanderson sugere que, ao longo do isolamento social, se aproveite o tempo para eliminar os focos de mosquitos da dengue e que se siga, de acordo com o calendário proposto pelo ministério, as indicações de vacinação contra a gripe.
A imunização nova, que começou a ser feita esta semana, protege contra influenza A e B. Além de evitar pegar esses tipos de gripe, a vacina é importante para descartar as doenças durante um possível diagnóstico de coronavírus. Mas é preciso lembrar. Estamos apenas no incio da tormenta, então não dá para aliviar. Temos que continuar adotando medidas de segurança e de completa assepsia.
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