Dirigentes de entidades e empresários do setor vinícola acataram em audiência com o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luís Carlos Guedes Pinto, o aumento de R$ 0,42 para R$ 0,46 do preço mínimo do quilo da uva a ser pago nesta safra,mas querem que o governo reduza as taxas de juros de EGF para patamares compatíveis com a inflação. Hoje a taxa do empréstimo é de 8,75% muito acima da inflação que está em torno de 3% ao ano. Outra exigência do setor é a manutenção do prazo máximo para a quitação dos empréstimos para um ano depois da entrega da safra, neste caso para dezembro de 2008. A ampliação do crédito presumido do PIS e Cofins à alíquota de 9,25% sobre 100% do valor de compra de uva pelas empresas também faz parte das necessidades dos cantineiros. O setor quer ainda que os bancos, por exemplo, exijam apenas como garantia o vinho ou suco elaborado , sem que haja comprometimento dos demais limites de crédito das empresas. O setor pede ao governo também que os recursos do EGF sejam liberados no máximo até 30 de junho de 2007 para viabilizar o acerto de contas entre as vinícolas e os produtores de uvas, para que a safra fosse quitada até essa data com recursos do financiamento. O Ministério da Agricultura não confirmou ainda se os pedidos serão atendidos.
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Biocombustível: Empresa de Veranópolis estuda novo empreendimento
A Oleoplan S.A. de Veranópolis deve concluir no próximo mês a implantação da usina de biodiesel naquele município. Embora o projeto prevê a entrada em operação já em março a empresa já trabalha em um novo empreendimento. Trata-se de uma indústria de soja não transgênica processada, que produzirá proteínas derivadas de soja para alimentação humana, tais como óleo de cozinha e margarina. O poder público de Veranópolis já ofereceu uma área para instalação da nova empresa. Segundo a direção da empresa não há prazo determinado para o início das operações mas os testes do novo produto já estão sendo feitos.
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Vinhos de região gaúcha ganham selo de qualidade na Europa
Os vinhos produzidos na região do Vale do Vinhedos, no Rio Grande do Sul, acabam de ganhar uma força extra para competir no disputado mercado europeu: são os primeiros de fora da União Européia (UE) a ter sua denominação de origem reconhecida pelo bloco.
O reconhecimento foi formalizado na última semana e apenas os vinhos de uma outra região do mundo - Napa Valley, na Califórnia - também tiveram o pedido aceito.
Na prática, isso quer dizer que os vinicultores do Vale do Vinhedos podem estampar no rótulo de seus produtos todas as informações relativas a cada tipo de vinho, como o ano de fabricação e a variedade da uva. É essa identidade que diferencia um vinho de qualidade de um simples vinho de mesa.
Os vinhos brasileiros ainda têm pouca participação no mercado europeu.
Fecharam 2006 com um total de 926 mil euros vendidos. Mas segundo a APROVALE o selo de denominação de origem ajudará a incrementar em pelo menos 50% o valor final dos vinhos produzidos na região.
Apesar de seu ineditismo, a decisão européia não é exatamente um privilégio outorgardo a gaúchos e californianos. Também não depende da qualidade dos vinhos em questão.
Os critérios para reconhecimento de uma indicação geográfica pela UE relacionam-se à existência de uma região bem delimitada e com um nome que a distinga de outras regiões, como acontece com Champagne, Bordeaux, Porto e Vale dos Vinhedos, e também com os mecanismos institucionais que asseguram a qualidade e a uniformidade da produção de uma indicação geográfica a ser reconhecida.
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Vindima de qualidade
Pelo quarto ano consecutivo, a safra de uvas na região da serra deverá ser marca pela qualidade. É o que ocorre em muitos vinhedos, em especial, de variedades precoces como as brancas chardonnay e riesling. As tintas, como merlot e cabernet sauvignon, ainda estão em fase de maturação. A quantidade também é grande. Pelo menos 15 mil agricultores e mais 15 mil safristas trabalham na colheita. A expectativa do setor é colher 432 mil toneladas, volume 2% superior ao ano passado. A boa qualidade deve-se à combinação de correta condução do vinhedo com fatores climáticos como inverno frio, primavera ensolarada, pouca umidade e calor no amadurecimento da fruta.
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Começa nesta terça-feira e vai até a quinta, no Hotel Dall´Onder, em Bento Gonçalves, o primeiro Projeto Comprador de 2007 do setor moveleiro, promovido pelo programa Brazilian Furniture. As rodadas de negócios serão realizadas sempre no horário da manhã. Este Projeto Comprador é aberto a todas as indústrias de móveis participantes do programa.As rodadas de negócios contribuem para o fomento do intercâmbio comercial entre empresas brasileiras e estrangeiras, trazendo aos empresários brasileiros a oportunidade de realizar negócios, firmar parcerias e exportar. Os importadores convidados são da Suécia, Espanha e França. Outras informações na Movergs.
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