Assim como na Assembleia Legislativa o governo do PT em Bento colhe lucros com a habilidade política na negociação com os partidos da base aliada. Tem na Câmara de Vereadores maioria. E com isso aprova sem dificuldades seus projetos. Ontem a autorização para o município comprar uma área de terras no entorno do lago Fasolo no bairro progresso foi aprovada. Apenas o vereador do PMDB Élvio Atzler de Lima não votou. Foi o único vereador que foi no local verificar que 50% da área em questão é considerada APP, e portanto não tem o valor comercial que foi considerado para a avaliação. O vereador também percebeu que para a criação do Parque Municipal no local, como a prefeitura pretende, será necessário ainda muito mais dinheiro. Mas o que todos nós já sabemos e talvez o vereador não tenha como evitar é que todos os demais projetos sobre o parque que logo ali adiante serão enviados para o legislativo serão igualmente aprovados. Ainda que sejam discutíveis pouco se poderá fazer para evitar que sejam aprovados sem reparos. Muito já se disse, mas não custa repetir: sem oposição a democracia não funciona, fica capenga.
Lembro de quando era o contrário. Quanto mais oposição, ainda que agressiva e raivosa, como a que o PT fazia, é melhor para a população do que esse ambiente de concordância e comodismo como se comporta a parcela da classe política, escalada que foi pelo povo nas urnas para ficar de fora do governo.
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Lideranças políticas do PP em Bento devem protocolar hoje na Prefeitura em Bento pedido para que o Sr. Prefeito seja signatário do processo eleitoral marcado para 2012 no caso do Distrito de Pinto Bandeira. O PP quer que o prefeito assine um documento onde confessa que está de acordo com a emancipação. Embora tendo sido confirmada as eleições no distrito em 2012 haverá ainda desdobramentos jurídicos garante o PP. Com a emancipação Bento perderá um terço de seu território. Perderá recursos também. Acredito que a emancipação pode ocorrer mas deveria se consumar com um território menor. O tamanho da área poderia ser discutida e revista.
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Já era sabidoJá falei aqui neste espaço sobre a necessidade de licitações para os táxis em Bento. O critério deve ser o mesmo. Se o ministério público entende que o contrato de prestação de serviço público de transporte coletivo de passageiros dos ônibus é irregular o critério para os taxis é o mesmo. O jornal Pioneiro púbica hoje reportagem intitulada “A farra dos taxistas” onde denuncia que os taxistas em Caxias beneficiados por uma lei defasada e pela falta de fiscalização, concessionários e permissionários transformaram o serviço de táxi em um grande e lucrativo negócio. Mesmo proibidos, o aluguel e a venda de pontos públicos em Caxias se tornaram comuns a ponto de as transações terem o assessoramento do Sindicato dos Taxistas (Sinditáxi). Assim como em Caxias, Porto Alegre e em várias cidades o que dissemos aqui e o que a imprensa publica não são novidade, acontecem há mais de uma década.
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