Mandar móveis para a Argentina fica pior
A partir desta quarta-feira (01) ficará ainda mais difícil exportar móveis para a Argentina. Entram em vigor as novas regras que vão dificultar a importação argentina, afetando a exportação do Brasil para o país vizinho. Os empresários brasileiros estão com pouca esperança que a situação melhore. O setor calçadista gaúcho e o moveleiro estão entre os principais afetados.

A partir de então os importadores não só terão de apresentar uma declaração à Receita Federal antes de realizar uma compra, como também deverão enviar uma nota de pedido, por e-mail, ao secretário de Comércio Interior indicando todos os detalhes da importação desejada. A Câmara de Importadores da República Argentina (Cira) confirmou que as importações só poderão ser realizadas após aprovação da declaração e do pedido.
O novo mecanismo de controle atingirá mais de 10 mil importadores argentinos. A declaração antecipada é tanto para o ingresso de produtos finais como de insumos para a indústria, o que afetará os produtores brasileiros. O Palácio do Planalto avalia a decisão e não descarta uma resposta ao país vizinho.
Para o presidente da Movergs- Associação das Indústrias de Móveis do RGS, Ivo Cansan o que falta é uma posição mais “dura, mas firme” do governo brasileiro:

- Sempre esperar se o governo argentino ou de qualquer outro país vá cumprir com as ameaças para depois tomar uma decisão é incompreensível, disse ( ouça entrevista)

A presidente Cristina Kirchner, que iniciou seu segundo mandato no mês passado, assinou uma série de medidas protecionistas, entre elas a expansão da lista de produtos sujeitos ao demorado procedimento de licenciamento prévio para importação e a obrigação de que as empresas equiparem suas importações com exportações de igual valor.
O Rio Grande do Sul que chegou a ter 40% do mercado, hoje detém pouco mais de 12%. Depois de ter sido o principal mercado para as exportações do móvel gaúcho, atualmente a Argentina ocupa o quinto lugar.
O presidente da Movergs afirma que o setor não pode depender exclusivamente do mercado interno. No ano passado, não houve crescimento real , se as indústrias voltarem-se tão somente para o mercado interno não haverá demanda suficiente pois os brasileiros ainda tem outras prioridades de compra que não o móvel, afirmou o presidente.
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Milan Tomic

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