A política de valorização do salário mínimo, com reajustes acima da inflação, é apontada em estudos recentes do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) e do Ministério do Trabalho e Emprego como a principal causa do déficit crescente do FAT. A maior despesa do Fundo é com o pagamento do seguro-desemprego, que acompanha o piso salarial. Entre 2003 e 2013, o valor do salário mínimo subiu 339%, enquanto a inflação no período foi de 187%. Segundo levantamento do ministério, para cada R$ 1 de aumento no salário mínimo, o impacto é de R$ 48 milhões no Fundo.De acordo com dados do Ministério do Trabalho, as despesas com o seguro-desemprego saíram de R$ 6,6 bilhões em 2003 para R$ 31,9 bilhões em 2013, aumento de 383,3 % no período. O universo de beneficiários subiu 74,5%, de 5,1 milhões para 8,9 milhões de trabalhadores.
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