A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, demonstrou reconhecer a necessidade de manter o ritmo da Operação Lava Jato. Louve-se a atitude da presidente. Por determinação dela, os juízes auxiliares que compunham a equipe do falecido magistrado devem retomar os procedimentos formais para que possa ocorrer a homologação das delações prestadas por 77 executivos e funcionários da empreiteira Odebrecht. Isso permitirá – como se previa – a divulgação dos conteúdos e, sobretudo, a continuidade das investigações a cargo da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal. Trata-se, neste momento, de um trabalho de caráter eminentemente técnico. Não cabe, neste momento, a esses juízes examinar quaisquer aspectos das revelações nos documentos de posse do STF, nem homologar as delações. Por isso não há motivo para que tudo fique paralisado.
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