A primeira “lista de Janot”, que já completou dois anos pedia a abertura de 28 inquéritos contra 49 parlamentares. As investigações resultaram em cerca de 20 denúncias ao Supremo, das quais sete foram aceitas – como duas delas envolviam o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, que perdeu o foro privilegiado, há atualmente cinco ações penais oriundas da Lava Jato no Supremo – e nenhuma, até agora, foi julgada. Por mais que seja preciso levar em consideração que o trâmite no STF envolve formalidades e prazos inexistentes em outras instâncias, é um ritmo que contrasta, e muito, com as ações que correm em Curitiba e, depois dos desdobramentos promovidos por Teori Zavascki, também em outras cidades, como Brasília e Rio de Janeiro. Esse contraste reforça a noção popular de que os políticos realmente são privilegiados quando se trata de enfrentar a Justiça.
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